A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil já lançou o alerta para a possibilidade de inundações com o aumento significativo do caudal dos rios.
Na Bacia do Douro está previsto o aumento significativo das afluências incluindo nas sub-bacias dos rios Tâmega e Sousa, com impacto em especial 3.ªfeira (20DEZ) em Amarante e Paredes e consequentemente na foz do Douro (podendo agravar com o efeito da maré). De acordo com a informação disponibilizada pela APA, podem ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis:
− Bacia do Minho - aumento significativo das afluências com impacto na 3.ª feira (20DEZ), em especial em Caminha, Monção e Valença;
− Bacia do Lima - aumento significativo das afluências com impacto amanhã (19DEZ) e depois (20DEZ), em especial em Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima;
− Bacia do Cávado – aumento significativo das afluências e possibilidade de descargas das
barragens de Caniçada e Salamonde, com impacto amanhã (19DEZ) e depois (20DEZ) emm Braga e Barcelos;
− Bacia do Ave - aumento significativo das afluências com impacto 3.ªfeira (20DEZ), em especial em Santo Tirso;
− Bacia do Douro - aumento significativo das afluências incluindo nas sub-bacias dos rios
Tâmega e Sousa, com impacto em especial 3.ªfeira (20DEZ) em Amarante e Paredes e consequentemente na foz do Douro (podendo agravar com o efeito da maré);
− Bacia do Mondego - aumento significativo das afluências com impacto 3.ª feira (20DEZ), incluindo sub-bacias dos rios Ceira e Arunca;
− Bacia do Vouga - aumento significativo das afluências com impacto 3.ªfeira (20DEZ), em especial em Águeda;
− Nas bacias urbanas e em particular naquelas em que se faça sentir o efeito de maré, não
é de excluir a possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis, conjugando o efeito da forte agitação marítima.
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do
solo;
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
− Piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água;