"Apesar de bastante conservador em muitos dos aspetos da sua análise, acabou por provar o quão obvio era este investimento. Mesmo em cenários de redução drástica dos fatores que contribuem para o sucesso do projeto, a taxa interna de rentabilidade mantém-se positiva.", revela a associação em comunicado.
Na sequência da apresentação do estudo da CCDR-N sobre a viabilidade económica da reabertura da Linha do Douro até Barca d’Alva, Pedro Nuno Santos, ministro da Infraestruturas, anunciou a reabertura da linha e o lançamento do concurso para projetos no início de 2023.
Ainda que o dia tenha trazido a esperança de voltar a ver comboios a apitar em Barca d’Alva, o Presidente da Direção, Luís Almeida, que ainda este fim-de-semana visitou o troço desativado, deixa o aviso que a “região se manterá atenta e que atrasos e recuos deste projeto não serão tolerados” e coloca balizas “não há técnica nem administrativamente, se a vontade política existir, nada que impeça que os comboios possam circular dentro de 4 a 5 anos”. Para o dirigente “a justiça começa a ser reposta, ainda que com vários anos de atraso” e conclui “finalmente uma decisão concreta na sequência de uma resolução aprovada por unanimidade da AR e sobretudo na sequencia de uma vontade popular manifestada também na petição da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial”. Sobre o estudo apresentado, "apesar de bastante conservador em muitos dos aspetos da sua análise, acabou por provar o quão obvio era este investimento. Mesmo em cenários de redução drástica dos fatores que contribuem para o sucesso do projeto, a taxa interna de rentabilidade mantém-se positiva.", revela em comunicado.