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Celorico de BastoMunicípio de Celorico de Basto contesta dados e aponta falha à União de Freguesias. Pede agora a recontagem independente.

O Município de Celorico de Basto comunicou ao INE – Instituto Nacional de Estatística, uma contestação aos dados preliminares dos Censos 2021. Na base desta contestação está uma “inexplicável” diminuição da população na União de Freguesias que integra a sede do concelho. Em causa está uma diminuição da população na União de Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, onde esta situada a vila que é sede do concelho num contexto em que todos os indicadores apontam no sentido do seu crescimento demográfico.

Revela a autarquia em comunicado que, contrariando todos os indicadores de licenciamento de habitações, cujo parque habitacional aumentou 16% nos últimos 10 anos, , bem como um enorme aumento dinâmica industrial, comercial, turismo, serviços e as próprias previsões do INE. Entre os Censos de 2011 e 2021 a União de Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe verificou um decréscimo de 240 habitantes (3670 habitantes em 2011 e 3430 em 2021), quando era expectável um aumento da população nesta unidade territorial onde se situa a sede do concelho Celoricense. Nos últimos anos esta União de Freguesias tem verificado níveis de construção recordes, com uma enorme procura de habitação a qual não tem correspondido a oferta em numero suficiente, revelou o autarca Joaquim Mota e Silva à RRB.


Para o Município de Celorico de Basto o processo foi mal dirigido nesta União de Freguesias, com uma notória falha na aplicação de meios no terreno para realizar umacontagem real, existindo um elevado número de pessoas que afirmam não terem sido contactadas pela equipa dos Censos, motivos suficientes para solicitar uma recontagem independente. Com o conjunto de informações disponíveis, e tendo em conta a dinâmica de crescimento registada em todos os indicadores, o Município Celoricense estima que a população ande próximo das projeções estimadas anteriormente pelo INE, ou seja, aproximadamente 4 mil habitantes. Assim, estará em causa uma diferença de perto de 500 habitantes.


Para Joaquim Mota e Silva, Presidente da autarquia, “este é um assunto da maior importância, está em causa a credibilidade do maior estudo demográfico do País. Temos motivos mais que suficientes para duvidar do rigor do processo e dos números que nos foram comunicados. Os Censos não são um mero procedimento de contabilização da população, mas sim do cálculo do número de habitantes, que servirá de base para a atribuição de verbas comunitárias e fundos estatais, para o desenvolvimento do concelho, sendo certo que um cálculo mal efetuado, como sabemos ser este caso, prejudicará o Município os Celoricenses em valores irreparáveis”.

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