A portuguesa SilicoLife está entre as PME mais promissoras do mundo.
É uma Start-up fundada na Universidade do Minho e desenha fábricas celulares optimizadas. Esta está entre as 40 pequenas e médias empresas mais promissoras do mundo na bioeconomia e figura na lista da "BioFuels Digest", a publicação mais lida na área. A novidade foi conhecida no início desta semana na Califórnia (EUA), após mais de 100.000 avaliações de especialistas e leitores. É a primeira vez que uma empresa portuguesa entra nos tops anuais da "BioFuels Digest". A saber que a SilicoLife desenvolve soluções in silico (através de métodos computacionais) de engenharia metabólica, criando modelos de microrganismos e algoritmos avançados para maximizar a produção de compostos de interesse industrial. A empresa de Braga desenha estirpes otimizadas e explora novas vias metabólicas com recurso à bioinformática e biologia de sistemas. Apoia a I&D de empresas do top 500 da revista "Fortune", em particular da química, energia e polímeros. Trabalha só para mercados externos e cresce mais de 100% ao ano em receitas. A SilicoLife venceu em 2011 o prémio "Atreve-te" como start-up do ano, patrocinado pela Presidência da República. Teve ainda distinções na revista "Wired" do Reino Unido e no Fórum Biochem, na Espanha. Esta start-up foi fundada em 2010 por recém-graduados do mestrado em Bioinformática e por professores de Informática e Engenharia Biológica na UMinho.