Em virtude da decisão do Governo em decretar o fecho das fronteiras “Montalegre/Baltar”, vulgo fronteira de Sendim, e da passagem “Tourém/Calvos de Randin”, vulgo fronteira de Tourém, a partir das 00h00 deste domingo, o município de Montalegre já tormou publico o seu repudio pela decisão e exigiu ao governo a passagem controlada das fronteiras do concelho.

Esta tomada de posição é justificada tendo em conta que há cerca de meia centena de barrosões com vínculo laboral a empresas galegas o que vai, desde hoje, provocar prejuízos avultados dado que serão obrigados a percorrer diariamente cerca de 200 quilómetros (ida e volta) com os naturais prejuízos financeiros. O autarca de Montalegre diz exigir o mesmo tratamento existente na maioria das fronteiras deste país. Para o executivo camarário de Montalegre é “inconcebível que o concelho, com uma área territorial superior a 800 km2, não tenha, pelo menos, uma passagem controlada pelas forças de segurança”.