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Semana para a Igualdade CBSensibilizar para prevenir, com atividades de capacitação e consciencialização para as questões de violência doméstica foi o que se propôs o Gabinete Girassol da autarquia celoricense.

A Câmara Municipal de Celorico de Basto através do Gabinete Girassol desenvolveu uma semana focada na prevenção e combate à violência doméstica e de género, num ano que conta  já com 23 vítimas mortais, sendo 16 mulheres, 2 crianças e 5 homens.

Durante a semana os técnicos do Gabinete Girassol, Helena Carvalho e Pedro Moura, em parceria com a Escola Segura, estiveram nas escolas e falaram para os alunos do 9º ano do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto sobre a temática “A violência doméstica – como reconhecer” dando também enfoque à violência no namoro e às questões de género, numa fase de formação da personalidade e da criação de estereótipos e preconceitos. O mesmo assunto foi abordado junto dos idosos do Celorico a mexer, um público idoso, com outra perspetiva de vida e alguns com a noção clara do que é a violência doméstica.

Aos alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas foi apresentada a peça de teatro “Educar pela Positiva” numa parceria com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Cláudia Póvoas, da Associação Social, recreativa e cultural de Silveirinhos, disse-nos que a ação íntegra o projeto Unidas “faz a luta e prevenção na área da violência doméstica. Esta peça entra na parte da prevenção, direcionada às crianças do 1º ciclo e pretende sensibilizar e dar uma pequena noção na área da igualdade de género”. Ao longo da semana passada esteve patente, nos jardins da biblioteca, uma réplica de um cemitério com as vítimas de violência domésticas que morreram até novembro de 2022.

A violência doméstica é um padrão de comportamento que “infelizmente ainda acontece em muitas famílias. E por isso, é premente que se fale do assunto, que se repliquem ações, que se sensibilize para que, todos aqueles e aquelas que sofrem de violência doméstica percebam que existem entidades, meios e formas de os proteger e de os fazer sair desse ambiente de terror” disse a Vereadora da Ação social da Câmara Municipal, Maria José Marinho. “Muitas vezes as vítimas sentem-se impotentes, face à dependência ao agressor ou agressora, a nível económico, os filhos, as ameaças, o medo, e são incapazes de agir, mas é preciso que se esclareça que existimos, que existe uma rede de apoio, que há quem as ajude, às vítimas, a sair dessa situação, e em muitos casos, ao agressor, à sua reabilitação.

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