Profissionais e utentes juntaram-se, esta manhã, para formar um coração gigante no heliporto do Hospital Padre Américo. A iniciativa teve como objetivo assinalar a Semana Europeia de Sensibilização para a Insuficiência Cardíaca.
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), através do Serviço de Cardiologia e em associação com o Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, assinala a Semana Europeia de Sensibilização para a Insuficiência Cardíaca com diversas atividades.
Além do coração gigante no Hospital Padre Américo, que contou com a presença de Daniela Oliveira, vereadora da Saúde da Câmara Municipal de Penafiel, decorreu também no Largo da Misericórdia uma ação com o objetivo de sensibilizar a população para a insuficiência cardíaca que envolveu profissionais da Cardiologia e do Serviço de Medicina Física e Reabilitação. A atividade contou com o apoio do Município de Penafiel e, até ao final da semana, a fachada da Igreja da Misericórdia vai manter-se iluminada. Foi ainda assinado um protocolo entre o CHTS e a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca que vai ceder tablets à Clínica de Insuficiência Cardíaca para disponibilizar aos doentes com maior necessidade de contactos frequentes, de modo a poderem fazer consultas não presenciais com imagem.
Até dia 8 de maio, o Hospital Padre Américo estará iluminado através da projeção de um coração gigante na fachada. Hoje, 4 de maio, termina a exposição de posters com informação dirigida ao público em geral sobre esta patologia que esteve patente no átrio do hospital desde 2 de maio. A Semana Europeia de Sensibilização para a Insuficiência Cardíaca, promovida pela Heart Failure Association da Sociedade Europeia de Cardiologia, tem como objetivo juntar grupos de trabalho e associações europeias em atividades que alertem para a importância de reconhecer precocemente os sintomas da insuficiência cardíaca, obter um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado.
Em Portugal, a insuficiência cardíaca afeta cerca de 4% da população, um valor que aumenta 12,6% acima dos 70 anos.
Os sintomas mais frequentes são a falta de ar a fazer esforços, cansaço, pernas inchadas e falta de ar quando deitado. Perante estes sintomas, deve contactar o seu médico assistente.