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BARRA BASTOMEDIA

VERMAIS

formao_vespa_asitica_3.jpgDecorreu a 4 de fevereiro, no Centro Cultural Marcelo Rebelo de Sousa, um workshop sobre a Vespa Asiática. A plateia ficou a  perceber como evitar a propagação deste inseto predador que tem vindo a proliferar pelo país desde 2011.

O workshop acerca da vespa asiática foi dinamizada por Bruno Moreira da Turma da Abelha. Segundo o própio "A vespa asiática é a predadora da abelha europeia mas também ataca pomares e tem vindo “a criar estragos a grandes grupos económicos”. Localizam-se sobretudo em zonas habitacionais, próximos de zonas ribeirinhas, uma vez que precisam de água para construir o ninho. Existe um ciclo de vida da vespa asiática que predomina no verão (Agosto, Setembro, Outubro) “contudo, neste momento continuamos a destruir ninhos muito por força das condições climatéricas que temos sentido, temperaturas amenas e sem chuva”."

No workshopo o orador revelou que a vespa asiática chegou a França em 2004 e a Portugal em 2011, estando praticamente disseminada por todo o país. E distinguiu-a da vespa Crabro (europeia), observando as características físicas com comprimento entre os 17 e os 32 milímetros, patas amarelas e torax preto.Para o vereador do Município de Celorico Basto, Domingos Teixeira, “é importante que a comunidade conheça este inseto e perceba como agir quando encontra um ninho. A vespa asiática tem causado muitos estragos aos apicultores e não só, uma vez que tem vindo a destruir outras culturas deixando os nossos agricultores em sobressalto. Mas esta vespa asiática é sobretudo um risco para a saúde pública e por isso não podemos negligenciar a sua proliferação e devemos adquirir o máximo conhecimento para a combater”, disse o autarca na abertura do workshop. Observou o seu nível de agressividade, “é preciso muito cuidado, sobretudo por causa do grau de toxicidade, a vespa injeta veneno que pode provocar choque anafilático, é um risco para a saúde pública que não pode ser desvalorizado”.

Informou ainda os presentes que existem ninhos primários ou embrionários e ninhos secundários, apresentando as suas especificidades. Reportou os trabalhos sobre a vespa velutina promovidos pela comunidade científica, universidades e politécnicos, reforçando que, neste momento, nada esta a ser feito para o combate à mesma. Falou sobre a deteção dos ninhos e apresentou várias armadilhas caseiras que os apicultores e comunidade em geral podem desenvolver para combate à vespa velutina, mas salientou que “o combate tem que ser desenvolvido de forma concertada por toda a comunidade, Município, apicultores, população, só assim se consegue, de facto, combater este flagelo”.

Bruno Moreira apresentou ainda o Manual de Boas Práticas que visa informar as autarquias e os serviços de proteção civil sobre que rumo tomar na destruição da vespa Velutina. Tendo especificado 3 formas de destruição de ninhos, a queima, o envenenamento e a remoção. A última parte da ação foi direcionada aos apicultores com técnicas especificas para os ajudar a combater o flagelo das vespas asiática e de outros ácaros, fungos e bactérias que parasitam as colmeias. Informou também como cuidar e tratar das abelhas para que o resultado seja o esperado (alimentação, arpas de proteção, nuclear enxames fracos, redução de alvados, redução do espaço do enxame, concentração de colónias, armadilhas de Verão, cavalos de troia), numa altura em que a apicultura mudou, muito por força da vespa asiática.

A ação foi promovida pelo Município de Celorico de Basto, a Proteção Civil e a Turma da Abelha.

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