As obras do Novo Quartel da GNR de Fafe arrancam sábado, dia 6.
O Secretário de Estado da Administração Interna, Fernando Alexandre, vai estar no lançamento da primeira pedra. Em comunicado, a autarquia de Fafe recorda que a obra necessária "sofreu vários avanços e recuos nos últimos 20 anos" uma vez que a obra estava condicionada pelo visto do Tribunal de Contas, que deu na passada sexta-feira o seu aval. Este novo quartel, a ser construído na Rua Serpa Pinto, vai custar 1 milhão e oitocentos mil euros, obra fruto de um protocolo entre o Municipio de Fafe, a Direção Geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana, onde a autarquia cedeu o direito de superfície de um prédio urbano durante um período de 50 anos. Com uma área total de 2988.00 m2, distribuída por três pisos, o quartel vai contemplar no piso -1 uma garagem, vestiário e arquivo, com uma área de 840 m2, no piso 0, a receção e área administrativa, com uma área de 3 1038 m2 mais 270 m2 do edifício existente. No piso 1, será instalada a área administrativa e alojamentos, numa área de 570 m2 mais 270 m2, no edifício existente. O projeto contempla também a introdução de uma rotunda que já foi implantada junto ao novo edifício, redesenhando a atual Praça da Liberdade, para possibilitar melhores condições de acessibilidade desde e para o Destacamento Territorial. Com as novas instalações pretende-se a centralização de diversos núcleos operativos num mesmo edifício, melhorando a interação e a comunicação entre os mesmos, nomeadamente o Posto Territorial, Destacamento, Núcleo de Investigação Criminal, Serviços de Proteção da Natureza e Ambiente, entre outros.Para o presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raul Cunha, o arranque desta obra é o culminar de um processo que se arrasta há já algum tempo e uma necessidade. "Este processo já se vem a arrastar há muito tempo, já teve vários avanços e recuos. Trata-se de uma velha ambição e uma necessidade para os funcionários da GNR. Agora está tudo pronto para a obra arrancar. O visto do Tribunal de Contas veio desbloquear o processo de uma construção fundamental", disse o autarca, lembrando que o atual edifício não apresenta quaisquer condições, nem para os profissionais, nem para prestar os serviços à comunidade."Os militares que sofreram durante estes anos com as condições deploráveis vão poder ser compensados e ter um edifico adequado à nobreza das funções que exercem ".