A autarquia de Cabeceiras vai investir mais de 62 mil euros na formação de jovens estudantes cabeceirenses, que tenham tido bom aproveitamento escolar no ano transato e apresentem comprovadas carências económicas.
O executivo cabeceirense decidiu atribuir 85 bolsas de estudo aos alunos que frequentaram o ano letivo de 2013/2014. O número de candidaturas agora aprovado pelo executivo tem em consideração o montante global disponibilizado no ano anterior, assim como, a atual conjuntura económica e social do país e as respetivas consequências na situação financeira das famílias com filhos a frequentar o ensino secundário e superior. A atribuição de bolsas de estudo pela autarquia de Cabeceiras de Basto já é feita desde 1996. Revela a autarquia cabeceirense em comunicado que "esta decisão do executivo municipal enquadra-se no Regulamento Municipal de Concessão de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos do Município de Cabeceiras de Basto e os jovens estudantes têm 30 dias seguidos para apresentar a sua candidatura após a fixação do edital... após um período para análise das candidaturas submetidas, as bolsas de estudo que são atribuídas anualmente em função da capitação média mensal do agregado familiar – inferior ao salário mínimo nacional em vigor no início do ano letivo - são definidas de acordo com quatro escalões." Segundo o executivo camarário"trata-se por isso de um investimento anual feito nos recursos humanos desta terra de Basto.
De referir também, que além de incentivar a continuação dos estudos aos alunos provenientes de famílias com menores recursos económicos, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto está a contribuir igualmente, para atenuar as desigualdades sociais e económicas entre a população do concelho e consequentemente, a melhorar as condições de vida da população residente, cuja habilitação académica funciona como um elevador social na qualidade de vida de muitos cabeceirenses."
À semelhança dos anos anteriores, este auxílio económico pretende ser um complemento para ajudar a colmatar as despesas das famílias e revela-se como uma medida proactiva que promove a igualdade de oportunidades, sobretudo em época de crise como a que o país atravessa.