O Município de Paredes aprovou, a, 21 de setembro, em Reunião de Câmara, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017, um documento que, como refere o Presidente da Câmara, Celso Ferreira, representa "o cumprimento dos projetos e investimentos prometidos à população de Paredes, mantendo ao mesmo tempo o rigor orçamental e prosseguindo a consolidação das contas do Município".

O orçamento, num valor global de 62 milhões de euros, permite assegurar a concretização de todos os projetos fundamentais para a população de Paredes, reforçando ainda os apoios sociais e os apoios às instituições do concelho, sobretudo as de solidariedade social e as corporações de bombeiros e delegações da Cruz Vermelha. Diz a autarquia em comunicado que "a eficácia e o rigor da gestão autárquica, que mesmo perante a incerteza da conjuntura económico-financeira nacional permitiram a redução da dívida em oito milhões de euros em 2015 e 2016, possibilitam ainda que o município consiga baixar a taxa de IMI em 20%, mantendo os apoios às famílias mais numerosas e a quem investe na reabilitação dos prédios." As famílias com dois filhos pagam menos 40 euros de IMI e aquelas com três ou mais pagam menos 70 euros.

O Presidente da Câmara Municipal dáa garantia de que não procederá às reavaliações que estão a ser apresentadas pelo Governo, assegurando-se assim um alívio real da carga fiscal das famílias e das empresas. A medida representa também um reforço da competitividade do concelho de Paredes, que já é considerado o melhor para investimento na região. O orçamento foi elaborado em conjunto com os Presidentes de Junta e, entre muitos outros investimentos em todas as freguesias, contempla a construção de um complexo de piscinas ao ar livre, a Casa da Juventude, a requalificação de cerca de 20 quilómetros de estradas, a construção de mais de 20 quilómetros de passeios, a abertura dos acessos à Cidade Desportiva e a conclusão do Parque do Rio Ferreira, em Lordelo e Rebordosa.

O documento contempla ainda a reinstalação da comunidade cigana, corrigindo a sua instalação pela Câmara Municipal na atual localização, em 2002, e permitindo que passe a ficar alojada com a dignidade que merece. "Esta medida permitirá também devolver à cidade o ordenamento do território a que tem direito", revela a autarquia em comunicado.