Ontem, 1 de março, o Dia Mundial da Proteção Civil foi assinalado em Amarante.
Município de Amarante destacou a importância das comunidades resilientes em Vieiros, Rebordelo. Bombeiros de Amarante e Vila Meã, junta de freguesia de Rebordelo, Conselho Diretivo dos Baldios de Rebordelo e Proteção Civil Municipal promoveram um encontro em Vieiros, local considerado modelo das funções, da estrutura, da identidade e até dos mecanismos, por altura dos incêndios.Com a iniciativa, a Proteção Civil de Amarante quis "aproveitar as valências daquele modelo de resiliência para o articular com as medidas de proteção e socorro da própria proteção civil local e, se possível, replicar noutros pontos do concelho o modelo que Vieiros foi capaz de conduzir", explica o Comandante Municipal da Proteção Civil, Hélder Ferreira. "Se por resiliência entendermos a capacidade de um sistema absorver perturbações e reorganizar-se, então Vieiros, em Rebordelo, pode ser apontado como um bom exemplo". Sujeita às adversidades, esta localidade de Amarante soube manter o essencial das funções, da estrutura, da identidade e até dos mecanismos, por altura dos incêndios. Quando se fala de comunidades resilientes, fala-se de algo incontornável nas sociedades contemporâneas e algo inerente a uma boa governação. Nesse sentido, territórios resilientes são, por conseguinte, territórios menos vulneráveis e mais preparados para lidar com a mudança, com a complexidade, com crises e perturbações múltiplas. "E é por isso que o facto de a população de Vieiros ter criado um sistema de auto-organização informal para reagir à adversidade dos incêndios poderá constituir uma ocorrência exemplar", conclui o Comandante Municipal da Proteção Civil. Neste caso em particular, o desafio coletivo passou por pensar, preparar e adaptar os territórios e populações a diferentes cenários de alteração, contribuindo para minimizar riscos e impactes que condicionem a vida dos cidadãos, famílias, empresas e instituições.