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ORLANDO ALVES (Presidente da CM Montalegre)Mais magro e a poucas semanas de ser apresentado publicamente, o orçamento municipal para 2016 já tem uma certeza: será de execução difícil. O alerta é dado pelo próprio presidente da Câmara de Montalegre que apela ao «envolvimento, colaboração e compreensão de todos, particularmente dos funcionários e serviços municipais de modo a obter-se a necessária poupança e rentabilização de recursos.

Orlando Alves avança que os cortes já estão estruturados e «todas as decisões passarão por prévia auscultação dos responsáveis mais diretamente envolvidos na gestão das finanças municipais». Orçado em 17 milhões de euros, o orçamento da Câmara Municipal de Montalegre para 2016 estará sob a mira da poupança. A garantia é dada por Orlando Alves que olha para a execução do documento como «muito, muito difícil». O presidente da Câmara, em síntese, explica o conteúdo do documento: «trata-se de um orçamento muito restritivo mas de grande objetividade, rigor e audácia. Num contexto tão difícil avançar-se com a estrada para Chaves é, quase se poderia considerar, loucura ou atrevimento. É, porém, compromisso eleitoral firmado com os eleitores e as promessas são para cumprir. Para além de, indiscutivelmente, ser um desígnio estratégico para o concelho reclamado por todos sejam residentes ou não».  Ano após ano, o Estado transfere cada vez menos dinheiro para os cofres da autarquia. Em 2016, do bolo total, três milhões vão para o arranjo da estrada que liga Montalegre a Chaves, aposta já anteriormente justificada. Resta «muito pouco» dado que grande parte da verba é para salários e compromissos adjacentes obrigatórios. Este quadro obriga, adianta Orlando Alves, a ter necessidade de se «fazer uma poupança de 500 mil euros nas despesas correntes». Um «enorme desafio que só será coroado de êxito se tiver a colaboração e envolvimento de toda a equipa de funcionários do município sejam eles assistentes operacionais, administrativos, quadros intermédios, superiores e todo o executivo». O presidente defende que «é a única forma de dar guarida às pequenas empresas do nosso concelho que dão emprego a quem dele precisa e assim se evitar o fechar de portas para tantas delas e o recurso à fuga migratória que deixa a terra exangue e moribunda». O apelo «já foi feito aos funcionários da Câmara», conta Orlando Alves para de seguida deixar claro que «os cortes já estão feitos». Uma decisão que não é confortável mas que tem que ser aplicada sob pena de hipotecar o normal funcionamento da instituição. O edil deixa a reflexão: «eu já venho a dizer isto há muito tempo: se tivéssemos poupado mais um bocadinho, não haveria necessidade de chegar a uma situação de exaustão da dotação orçamental de cada uma das rubricas do setor da atividade da Câmara». As funções sociais relacionadas com a educação (transportes, aquecimento, telefones e internet) refeições, livros, animação, manutenção dos edifícios absorvem a fatia de 2.944.101,00€. Para as funções ditas económicas onde todas as iniciativas de promoção do território, apoio à atividade produtiva, fomento pecuário, organização e participação em eventos assim como a iluminação pública apresentamos dotação global de 1.400.000,00€. O PPI reserva ou consagra 2.900.600,00€ para intervenções urbanísticas, caminhos rurais e agrícolas, conservação da rede viária geral, extensões de redes de iluminação pública e projetos a candidatar ao Norte 2020. Para saneamentos e abastecimentos de água e habitação social consagram-se em orçamento 1.727.000,00€.

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