Celorico de Basto e Catanduva têm agora um elo de ligação.
A cidade industrial do Estado de São Paulo é agora geminada com o município português depois da assinatura do acordo que aconteceu na Igreja Matriz de S. Domingos na cidade brasileira, na presença do autarca Joaquim Mota e Silva, do presidente da Assembleia Municipal, António Marinho Gomes, e Fernando Vilas Boas, da Comissão de Geminação. A comitiva celoricense deslocou-se à cidade brasileira no passado fim-de-semana firmar o acordo. Também está já agendada entre Maio e Junho, a vinda da comitiva de Catanduva, para continuar o processo de Geminação, em Portugal. A comitiva portuguesa visitou a COCAM (Fábrica de Café Instantâneo), uma das maiores indústrias nacionais de ventiladores, a ARGE, e também um engenho de destilados – aguardente. Acompanhados pela Associação de Comerciantes de Catanduva, Joaquim Mota e Silva e a comitiva celoricense, visitaram a principal artéria comercial da cidade, conhecendo o modelo de funcionamento do comércio local. Reuniram ainda com a Curia Diocesana, Bispo de Catanduva e principais figuras representativas da Igreja, onde foi abordado o processo de Beatificação do Padre Albino, nascido em Codeçoso, Celorico de Basto, e cuja vida dedicou às causas sociais, em Catanduva, com profundas marcas no combate à pobreza. A comitiva visitou a Fundação Padre Albino, tendo acompanhado os importantes projetos nas áreas da saúde, educação, e apoio social, levados a cabo por esta importante instituição social da cidade, que emprega mais de dois mil funcionários. Nesta visita, houve também lugar a uma visita à Prefeitura local (Câmara Municipal), seguida de uma conferência de imprensa conjunta, com a comunicação social regional e local, tendo também a comitiva celoricense visitado várias infraestruturas existentes e outras em construção, que suportam o desenvolvimento da qualidade de vida nesta cidade. "Trata-se de abrir horizontes para outras realidades, trabalhar em novas frentes com objetivos bem demarcados. De fato, esta Geminação pretende uma cooperação alargada nas vertentes da cultura, economia, indústria, e a nível social, entre dois municípios unidos por uma figura como o Padre Albino, um celoricense que desde 1918 até 1973, ano da sua morte, desenvolveu um trabalho notável na cidade de Catanduva", referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto.