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BARRA BASTOMEDIA

VERMAIS

conversa_camlias_valor_natural_e_econmico_2.jpgFalar sobre o seu valor natural e económico foi mote para o primeiro à conversa do mês, tendo a camélia como protagonista. Uma série de ações que o Município de Celorico de Basto pretende desenvolver no mês de março.

A sessão decorreu a 5 de março, na Casa da Terra e contou com a presença de dois ilustres oradores, o Secretário-geral da Associação de Municípios do Baixo Tâmega e o Mestre em Biotecnologia, curador da coleção Botânica do jardim Botânico do Museu de História Natural e de Ciência da Universidade do Porto, Iúri Frias.”

A conversa contou com uma apresentação do mestre Iúri Frias sobre a Identificação das camélias, Identificação da coleção de camélia do Jardim Botânico do Porto - utilizando o passado e preparando o futuro. Uma intervenção que esclareceu os presentes sobre a identificação das camélias e “o mundo extraordinário da transformação das flores” através de vários fatores desde as estampas, o camellia register e o conhecimento das pessoas, uma tarefa que exige muita destreza e conhecimento alargado sobre esta flor. Esclareceu também as espécies que povoam o jardim botânico do porto sendo a sua larga maioria camélia japónica, mais de 600 exemplares. A identificação das camélias “é rigorosa e extremamente exigente sendo que até ao momento estão identificadas menos de metade das camélias existentes naquele jardim”. Iúri Frias apresentou ainda aos presentes uma breve história do jardim botânico com referência ao primeiro proprietário Silva Monteiro e ao atual, os Andersen, da família da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen.

Já Ricardo Magalhães falou da camélia como fator de desenvolvimento local observando que está ser desenvolvido um projeto no âmbito do BT Inova em que a 1ª fase decorreu em 2019 com a envolvência de 4 municípios, Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses e 52 operadores económicos criando o roteiro enogastronómico Verde sentido e a certificação de 4 produtos endógenos. Agora pretende-se alargar o número de municípios participantes introduzindo Cabeceiras, Mondim e Resende e mais 50 operadores económicos e promover um trabalho único de certificação e de valorização dos nossos produtos. Neste momento pretendemos dar um passo importante introduzindo as camélias neste projeto verificando tratar-se de um importante vetor de desenvolvimento local. E é valorizando este produto, qualificando-o que iremos aumentar o seu valor económico e torna-lo um produto apetecível. A certificação das flores não é uma coisa inédita mas nós seremos os primeiros no mundo a certificar as camélias, um trabalho difícil, moroso, ainda em fase de estudo mas que trará frutos e será muito vantajoso para este território. A valorização deste património será uma alavanca económica muito importante.

Após as apresentações o mestre Iúri Frias esclareceu os presentes para algumas das muitas dúvidas observando que o mundo das camélias é “absolutamente extraordinário”.

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