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BARRA BASTOMEDIA

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Presidente da RepublicaAs cerimónias decorreram no passado domingo, presididas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Passaram, a 29 de março, 500 anos sobre a data de atribuição de Foral a Celorico de Basto, por D.Manuel I. A data, coincidiu com o início do confinamento devido à pandemia, impossibilitando a realização de um vasto conjunto de atividades, que o Município tinha preparado para a celebração data. Impossibilitados de celebrar com um evento público até ao final de 2020. O Município não deixou de assinalar a data, numa celebração presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cumpridora de todas as regras de segurança definidas pela DGS estando, por isso, reservada aos representantes das instituições, organizações e forças vivas do concelho.

As cerimónias de celebração dos 500 anos do Foral decorreram no Castelo de Arnoia, marco incontornável da história do concelho e do país, na rotunda junto à atual Câmara Municipal onde foi descerrado um painel de Azulejos da autoria da Erre Cerâmica e culminaram com a cerimónia de inauguração das obras de reabilitação dos antigos Paços do Concelho, onde decorreram os discursos oficiais, numa cerimónia abrilhantada pela BEM – Escola de Música de Basto.

Marcelo Rebelo de Sousa olha para estas celebrações como uma simbologia de força dos celoricenses, tendo testemunhado o empenho de Joaquim Mota e Silva na celebração desta data "até ao fim sonhou ser possível respeitar, dia-a-dia, a celebração dos 500 anos do Foral. Esta não é a forma como gostaríamos de celebrar, não é a festa que tínhamos sonhado, desejávamos uma grande festa, mais ampla, mais diversificada, mais participada, não foi possível, mas ficou o símbolo, a unidade de todos os celoricenses. A força que Celorico de Basto nota-se também nos milhares de conterrâneos espalhados pelo mundo e sobretudo pela Europa, milhares que tal como nós, viveram esta data histórica, numa história que é nossa e deles". O Presidente da República mostrou-se honrado por estar nestas celebrações tendo recordado que Celorico de Basto ajudou à formação de Portugal, cresceu com Portugal, um dos homens que contribuiu para a restauração da independência era Celoricense, um dos mais ilustres membros da igreja era celoricense".

Para Joaquim Mota e Silva, as celebrações deveriam ter sido realizadas de outra forma, com a participação de todos os celoricenses, "mas vivemos uma fase difícil, as responsabilidades alteraram-se e nós respeitamos, cientes dessas responsabilidades temos a honra de assinalar um marco histórico na nossa existência, não como gostaríamos, mas não deixamos de assinalar este momento. Estes momentos são importantes para reforçar os nossos laços de comunidade, lembrando-nos que temos um longo historial de vivência em comum. São 500 anos de muitas histórias, muitas vidas, com momentos bons e maus, tal como a vida de cada um de nós. Mas nós temos a honra, a força e o caracter de assinalar esta data, pela nossa terra, pelos nossos antepassados, por todos nós. Queríamos uma grande festa, em convívio, em alegria, em família, não sendo possível, não podemos deixar de continuar a fazer história por Celorico de Basto ao assinalar este momento único. Um momento de simbolismo, com esta carga emotiva pelo que vivemos e pelo que há de vir, onde não nos falte a tenacidade para enfrentar os desafios e as dificuldades do futuro".

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