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José Afonso SousaJosé Afonso Dias foi distinguido em Itália num concurso internacional de percussão.

Aluno do Conservatório Vale do Sousa,o jovem de 17 anos, representou Portugal no Italy Percussion Competition, um concurso de percussão muito conceituado da responsabilidade da Percussive Arts Society - Italy,e alcançado o 1º prémio ex aequo com a Finlândia na categoria A de timbales. José Afonso frequenta o Conservatório do Vale do Sousa desde os nove anos, mas a sua escolha foi inicialmente a Flauta Transversal. No entanto, no ano letivo seguinte, quis mudar e entrou em percussão no regime articulado. "Acabei por fazer os dois instrumentos até ao 6º grau (10º ano), percussão em regime articulado e Flauta Transversal em supletivo, altura em que decidi dedicar-me somente à percussão", segundo o jovem que reside em Macieira. José Afonso quis ir mais além e procurou formação para além da que recebia no Conservatório Vale do Sousa. De acordo com o jovem aluno "encontrei o professor Jean-françois Lézé, chefe do naipe de percussão da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Passado alguns meses de aulas particulares, ele desafiou-me a participar na Italy Percussion Competition, um concurso de percussão muito conceituado da responsabilidade da Percussive Arts Society - Italy, este ano na 12ª edição, que decorreu de 23 a 28 de setembro em Montessilvano, em Itália, com 34 países concorrentes. Aceitei o desafio e trabalhei arduamente com o professor durante os últimos 6 meses de forma a estar ao nível do concurso". Os timbales, embora não sejam um nome muito conhecido do grande público, fazem parte do estudo de qualquer aluno de percussão, assim como a marimba, o vibrafone e a caixa, entre outros. São instrumentos muito usados em orquestra. Muita gente desconhece o nome, mas reconhece-os quando vê o conjunto de "grandes tambores" tocados por um único percussionista. José Afonso Sousa destaca que não se inspirou em ninguém no que respeita a prosseguir os estudos nesta área da música, tendo sido a "curiosidade pelo instrumento que me levou a aprender a técnica e a linguagem musical dos timbales. Tendo como objetivo futuro o trabalho numa orquestra profissional, senti necessidade de crescer como músico e de me empenhar no estudo". A participação num concurso internacional mostra-se sempre muito importante para qualquer pessoa. O concurso em que o jovem lousadense participou e lhe conferiu o primeiro lugar, faz com que se sinta "muito feliz com o desempenho durante todo o concurso e com a opinião do júri a respeito do trabalho apresentado. Por outro lado, permitiu-me privar com os melhores e tocar para nomes como David Friedman, Emmanuel Séjourné, Casey Cangelosi, Liu Heng, Ignacio Ceballos Martin, entre outros nomes sonantes internacionais". O sentimento de José Afonso depois da sua participação neste concurso internacional é de "mais força e motivação para estudar afincadamente de forma a tornar-me um percussionista cada vez melhor". Quanto ao futuro não existem dúvidas no que respeita à continuidade na formação musical. Como destacou o jovem aluno do Conservatório Vale do Sousa "no 9º ano decidi-me pelo curso de música e claro que sempre pensei candidatar-me ao ensino superior. Nesta altura, como estou no 12º ano, já estou a refletir sobre quais as universidades a que me quero candidatar. Quero ser percussionista profissional". Para chegar até este patamar José Afonso dedica diariamente cerca de 10 horas por dia, contando com as aulas, os ensaios e o tempo de estudo. Participa ainda de modo Banda Musical de Lousada, Lousada Big Band, Dogma Brass Band e ainda é reforço do naipe de percussão da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

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