Promete ser uma experiência hiper-realista de terror. O "Hotel 13" é uma das novidades para esta "Sexta 13", em Montalegre. A história desenrola-se no espaço de uma antiga casa, na zona histórica da vila.

A intensidade da experiência só irá até onde a audácia de cada espectador permitir. Mas o medo, esse, será sempre garantido. Trata-se de uma parceria entre as empresas Montalegr'Eventos e Sótão de Histórias com o apoio do município.

O medo, essa excitante emoção que o público procura, será uma constante no Hotel 13. Uma espécie de casa assombrada onde é normal ouvirem-se barulhos estranhos, vidros e portas que abrem sozinhas, para além de todos os pormenores de um espaço que vai arrancar muitos gritos aos visitantes.

«O VERDADEIRO MEDO»

Luís Pedreira, um dos responsáveis pelo projeto, explica que «é preciso explorar o verdadeiro medo na "Sexta 13"». A antiga "Casa do Barbudo" é o espaço ideal para o desenvolver a ideia porque «está preparadíssima para assustar o nosso público, a madeira a ranger e os pormenores naturais do espaço são únicos aos quais se vão juntar seis atores profissionais». O desafio está lançado. A partir das 15 horas as portas do Hotel 13 vão abrir para os mais destemidos e promete ser «uma experiência inesquecível», afirma Luís Pedreira.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Era sexta-feira, 13 de Outubro de 2000, um dia como qualquer outro na vila de Montalegre. Emília, mãe solteira, era dona do Hotel 13 que estava quase cheio, como sempre. Mas esta era uma data especial. Joana, a sua única filha, fazia 13 anos nesse dia. Era dia de festa. Joana ajudava a mãe no hotel nas horas vagas e nesse dia preparavam o jantar de aniversário. Pelas 19 horas, Emília saiu para ir ao supermercado. Joana foi para um dos quartos brincar, como tanto gostava de fazer. Quando Emília chegou, a porta do hotel estava aberta e havia um silêncio demasiado estranho. Todos os hóspedes tinham sido assassinados. Emília entrou e correu à procura de Joana.