Terra Justa abriu, ontem, com inauguração de Jardim de Maria Barroso no Parque da Cidade.
Para Raul Cunha, edil fafense"Acreditamos que as pessoas só desaparecem quando ninguém se lembra delas e como a Maria de Jesus Barroso é alguém querido e acarinhado por nós, não desapareceu".
Na presença da filha de Maria de Jesus Barroso Soares, Isabel Soares, Presidente da Fundação Pro Dignitate, e de António Pacheco, Diretor da mesma Fundação, Raúl Cunha, inaugurou o jardim e falou de Maria Barroso como um símbolo do Terra Justa destacando ser um privilégio ter associado à iniciativa alguém que sempre defendeu os direitos humanos. "Na primeira edição do "Terra Justa" tivemos o privilégio e a honra de ter homenageado Maria Barroso Soares e de poder contar com a presença dela aqui em Fafe, num evento de causas e valores da humanidade", frisou. Na inauguração do Jardim Maria Barroso, marcou presença também Isabel Soares, filha da homenageada e Presidente da Fundação Pro Dignitate, que se mostrou satisfeita com o gesto da autarquia fafense. "Para mim é uma honra estar aqui, hoje, a participar neste gesto de perpetuar a memória da minha mãe em Fafe. Ter a minha mãe ligada a Fafe é muito bom, é sinal que ela marcou pela positiva". OTerra Justa começou ontem à tarde, com a inauguração do Jardim Maria Barroso, seguido da inauguração da exposição de arte pública "Caminho das Causas" e da exposição de rua "Luz ao fundo do túnel". A Sala Manoel de Oliveira recebeu a conferência Fundação Pro-Dignitate "A paz como Missão", que contou com a presença de Isabel Soares, Raquel Abecassis, Celso Filipe e Sónia Patacão. Foi ainda feita a atribuição do prémio "Jornalismo pela paz – Maria de Jesus Barroso Soares" à rádio Sol Mansi, da Guiné-bissau. Ainda foi apresentado o livro "Terra Justa, Encontro de Causas e Valores da Humanidade, 2015", por António Pacheco e David Pontes.