Sábado passado, 8 de Março, foi apresentado na Biblioteca Municipal de Amarante o livro "O besta Célere" de Regina Sardoeira. A apresentar a autora e a obra esteve António Marinho Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados.
A apresentação contou ainda com intervenções de João Pereira da Silva, do Clube de Leitores de Amarante e Rafael Vieira, que escreveu o posfácio da obra. José Luís Gaspar, Presidente da Edilidade, congratulou-se por a sala estar repleta de pessoas para assistir ao lançamento do livro, afirmando que "Amarante ainda bebe cultura e acompanha de forma atenta tudo o que são momentos culturais". Para António Marinho Pinto, a cerimónia de apresentação de um livro é "um ato de cultura, que é muito genuíno, muito habitual aqui. Uma das razões porque eu gosto de Amarante, é não só por ter nascido aqui, mas porque o Município tem uma atividade cultural muito intensa, tem agentes culturais, tem pessoas que pensam muito no Mundo, na vida, no Homem e constroem a identidade deste concelho que me apraz salientar, porque eu também me considero um homem de cultura e da cultura".
A autora de "Besta Célere" salientou que o livro surgiu numa praia do Alentejo, quando ela e a filha estavam a ler dois livros que não eram best sellers e estabeleceram a ligação entre esta palavra e besta célere. Fez uns apontamentos num caderno e passado uns tempos pegou nele e começou a escrever o livro. Portanto "de repente o ´Besta célere' tornou-se um homem e pessoa. Eu não sei se ele é excêntrico, sei que ele é hiperbólico, extravagante, e também paradigmático de tudo aquilo que nós somos enquanto homens.
Segundo a autora, a publicação do livro surgiu para "que me expliquem quem é o ´Besta Célere´, porque é que ele é como é. Preciso que me expliquem, que me questionem e me perguntem que é para eu entrar dentro de mim. Escolhi este livro para sair agora porque estou à procura de me conhecer também.
Ainda no sábado em Amarante foi inaugurada a exposição de fotografia "Sensibilidades" de Eduardo Teixeira
Pinto.