O escritor Miguel Miranda vai estar em Penafiel, sexta-feira, 27 de novembro, às 21h30, na Biblioteca Municipal, para a apresentação do seu livro "Sem Coração".
A apresentação do livro vai estar a cargo do escritor e jornalista penafidelense Germano Silva. Miguel Miranda é médico e autor de vários romances, livros de contos e livros infantis. Recebeu o Grande Prémio de Conto da APE, pelo livro Contos à Moda do Porto (1996); o Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro "O Estranho Caso do Cadáver Sorridente" (1997); e o Prémio Fialho de Almeida em duas ocasiões, pelos livros "A Maldição do Louva-a-Deus" (2001) e "Todas as Cores do Vento" (2013). Foi finalista do Prémio PEN Narrativa 2012 (Todas as Cores do Vento) e do Prémio Violeta Negra 2014 do Festival de Literatura Policial de Toulouse (Donnez Leur, Seigneur, le Repos Éternel, edição francesa de Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso).
No catálogo da Porto Editora figuram já os seus romances "Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso", "Todas as Cores do Vento" e "A Paixão de K", bem como o livro de contos "A Fome do Licantropo" e "Outras Histórias".
SINOPSE
"O roubo do coração de D. Pedro IV deixará atrás de si o rasto de duas mortes... Poderá o crime perfeito ser desvendado? Dois homicídios, encapotados de morte natural, e o roubo do coração do rei D. Pedro IV do mausoléu da igreja da Lapa, no Porto, são o pretexto para uma nova investigação do detetive privado Mário França. Em conjunto com a sua equipa de agentes marginais, com métodos peculiares mas de uma eficácia a toda a prova, terá forçosamente de se imiscuir num universo de intrigas familiares, gangues violentos e de tráfico dessa peculiar mercadoria que é a memorabilia corporea... Por entre as linhas da narrativa, e pela voz do seu protagonista, naquela que é a primeira obra ficcional sobre o coração do rei D.Pedro IV, bastião nacional da liberdade, Miguel Miranda tece uma sincera homenagem à cidade do Porto e aos ideais da causa liberal, bem como uma análise histórica, em particular ao momento que deu origem ao famoso epíteto de Invicta: o cerco da cidade, «tempos de horror e carnificina» que terminaram com a vitória dos liberais."