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Sociedade

Hospital de Santo António lança conto infantil para desmitificar cuidados respiratórios domiciliários

O livro infantil ‘O Segredo de Leo’, projeto inédito do Centro Materno Infantil do Norte – Unidade Local de Saúde de Santo António (CMIN-ULSSA) no Porto, acaba de ser lançado com o objetivo de ajudar as crianças com problemas respiratórios na adaptação à ventilação e outros dispositivos de apoio nesta área, desmistificando esta terapêutica e encorajando-os a entender o seu impacto na melhoria da qualidade de vida. A peça literária foi idealizada por Vanessa Costa, pediatra na Unidade de Pneumologia Pediátrica do Centro Materno-Infantil do Norte.“Os cuidados de saúde respiratórios representam, muitas vezes, uma fonte de ansiedade e medo para as crianças e para as suas famílias, o que dificulta a aceitação e adaptação. Importa, por isso, eliminar estigmas, desmitificar os cuidados respiratórios domiciliários e, acima de tudo, explicar às crianças com doenças respiratórias que a sua condição de saúde não é um limite. ‘O Segredo de Leo’ foi criado para inspirar as crianças a verem o mundo com outros olhos”, afirma a pediatra Vanessa Costa.O livro conta a história de Leo, um menino que vive com uma doença respiratória, mas que não vê isso como uma condicionante. Leo é um personagem corajoso e sonhador, que aborda a temática da ventilação e de outros dispositivos de apoio respiratório de forma simples e clara, inspirando outros meninos com realidades semelhantes a deixarem o medo de lado e a adaptarem-se ao tratamento.“Este livro transmite uma mensagem de esperança para aqueles que vão lê-lo, reforçando que, se forem capazes de sonhar e tiverem o apoio que mais precisam e de quem mais gostam, são capazes de fazer tudo o que quiserem. No caminho podem existir dias mais difíceis, mas isso não deve condicionar os nossos sonhos. E, em particular, o sonho destes meninos e meninas que só querem brincar e fazer as mesmas atividades que os seus amigos”, acrescenta a especialista.Destinada a crianças de todas as idades e às suas famílias, esta obra literária vai ser distribuída pela Unidade de Pneumologia do Centro Materno-Infantil do Norte e pela Linde Saúde, empresa líder em cuidados respiratórios domiciliários, que apoiou a concretização deste projeto. A versão digital do livro ‘O Segredo de Leo’ está também disponível para download em: www.lindesaude.pt .

A Força da Tradição

A maioria dos cristãos, a maior religião mundial, iniciou a sua preparação para a Páscoa, com a celebração de Quarta-feira de Cinzas. Ao longo de 40 dias, vão viver a Quaresma, um tempo de oração, penitência e conversão, para celebrar a maior festa da sua fé – a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.É certo que, desde o Concílio Vaticano II, muitas das práticas e tradições quaresmais parecem ter caído em desuso, não porque tenham sido suprimidas, mas porque o relativismo de uns e a interrupção da transmissão da Tradição foi interrompida para as novas gerações.Se uns querem fazer uma religião à sua medida, apenas praticando o que gostam e lhes convém, outros, por sua vez, não ensinam, nem transmitem às novas gerações as práticas tradicionais, nem o espírito da Tradição.Como recordo, com saudade, sem saudosismos, as tradições deste período…Se noutros tempos, o início da Quaresma era um dia de preceito respeitado por quase todos, com procissões penitenciais, como vemos em registos fotográficos, por exemplo de Aurélio Paz dos Reis, nos inícios do século XX, no Porto. Verificava-se a afluência massiva às igrejas para receber a imposição das cinzas (feitas com os ramos benzidos no Domingo de Ramos do ano transato), recordando a finitude do ser humano, ouvindo as palavras «lembra-te, homem, que és pó e ao pó hás de voltar». Após as celebrações, os fiéis saíam com a fronte marcada com a cruz e assim permaneciam durante o dia.Noutros tempos, os arranha-céus de Nova Iorque faziam um jogo de luzes, criando a cruz, na iluminação dos edifícios; as cadeias de comida rápida, como a MacDonald’s, criava um hamburger de peixe, o macfish, para não perder clientes, às sextas-feiras, devido à abstinência da carne.Uma cor introspetiva, como o roxo dos paramentos dos sacerdotes, lembrava a penitência e o luto da Paixão de Cristo e a velatio (cobertura das imagens sagradas com panos roxos, para os fiéis se focarem somente na cruz); as flores e ornamentos eram retirados dos altares; dava-se a supressão dos cânticos com a palavra «aleluia», que só ecoariam, novamente, no Sábado Santo, na Vigília Pascal.As celebrações penitenciais, pregações, sermões e o cumprimento do preceito da confissão anual; as vias-sacras nas igrejas e nas ruas, faziam com que tudo fosse num crescendo até atingir o auge, na celebração da Semana Santa e da Páscoa. Muito do que enunciei, é mantido por alguns, outros ab-rogam-se em fazer coisas a seu belo prazer, adaptando-as a modas e sensibilidades.O catolicismo tem como fontes e pilares da Fé: as Sagradas Escrituras, a Sagrada Tradição Apostólica e o Sagrado Magistério. Esta tríplice base assegura o fundamento bíblico da Quaresma, as formas como os Apóstolos e os seus sucessores entendiam e praticavam a fé e os documentos publicados pela Igreja, através daqueles que têm o múnus de ensinar.Porque é que se deixaram morrer e acabar tantas das tradições? Porque é que a Quaresma não é notícia e o início do Ramadão (mês de jejum sagrado dos islâmicos), é sempre noticiado com pompa e circunstância? Haverá jejuns de primeira e segunda categoria?Temos de deixar esta visão laica e jacobina da sociedade, em que a Fé cristã é um assunto do foro privado e remetido às igrejas.Em grandes cidades europeias, veem-se iluminações de «Feliz Ramadão», mas não de «Santa Quaresma e Feliz Páscoa». Se os cristãos em geral, e os católicos em particular, trouxessem novamente as suas práticas e tradições para a vida pública e social, sem revivalismos ou folclore, o ritmo do tempo, teria outro gosto e tudo teria mais sentido.Como sempre, o comércio brinca e ganha com a situação. Basta acorrer aos supermercados e acabado o Carnaval, já está tudo cheio de coelhos de chocolate e amêndoas de Páscoa. E o mais caricato é ver as pessoas sem reação. Bastava funcionar a lei económica da oferta e procura, e tudo mudaria. Sérgio Carvalho  “Novos Tempos” por Sérgio Carvalho para ouvir na RRB todos os domingos pelas 10H.

Carlos Sousa é o candidato socialista a Canedo e Corgo

Carlos Sousa Alves o candidato do Partido Socialista à presidência da União de Freguesias de Canedo de Basto e Corgo. Já é conhecido o candidato socialista desta união de freguesias ás próximas eleições autárquicas: Carlos Manuel de Sousa Alves tem 47 anos, é motorista de profissão e lidera uma pequena empresa de transportes que fundou. É Vice-Presidente da associação ADIC, com mais de 12 anos de trabalho associativo em prol da população e faz parte da comissão de festa em honra do Frei Bernardo Vasconcelos. A oficialização da candidatura liderada por Carlos Sousa Alves aconteceu com uma ação no terreno. O candidato socialista, juntamente com alguns elementos da sua equipa e apoiado por Eugénio Fernandes Carvalho, Presidente da Comissão Política do PS de Celorico e candidato assumido do partido à Presidência da Câmara Municipal de Celorico de Basto, percorreu os lugares da União de Freguesias de Canedo de Basto e Corgo entregando o seu manifesto. Eugénio Fernandes Carvalho assume “o total apoio do Partido Socialista à candidatura liderada por Carlos Sousa Alves. O Carlos e a excelente equipa que o acompanha, estão a construir um projeto que não só dará continuidade, como vai ainda impulsionar de forma significativa o desenvolvimento de Canedo de Basto e Corgo.  Em conjunto, iremos trabalhar para melhorar as condições de vida dos nossos concidadãos e trabalharmos para alcançar a vitória nas Autárquicas 2025 nesta união e no concelho de Celorico de Basto”. Carlos Sousa Alves diz-se “muito feliz com a receção que tivemos. O Apoio e o carinho que recebemos deixa-nos cientes da responsabilidade que temos pela frente para defender a nossa terra. Brevemente daremos a conhecer todos quantos estão na minha equipa e apresentaremos nossas ideias para melhorar Canedo de Basto e Corgo. Iremos também falar com todos e de todos receber as ideias, as necessidades e os anseios que querem ver cumpridos”.

A primavera das Nações deu lugar ao inverno dos Povos

«Não mudarás os limites do teu vizinho, que os antigos demarcaram na herança que te couber na terra que o Senhor, teu Deus, te há de dar para dela tomares posse.» – Deuteronómio 19, 14«Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito.» – Deuteronómio 10, 19Os momentos históricos que vivemos são, na verdade, tempos de grandes incógnitas e incertezas. Segundo alguns líderes mundiais, recentemente eleitos, parece que o Direito Internacional, os Direitos Humanos, a Carta das Nações Unidas, a Convenção de Genebra, já nada valem ou são letra morta.Num abrir e fechar de olhos, voltamos aos tempos dos impérios, das conquistas e da lei do mais forte. São lançados ultimatos sobre as nações, elaboram-se acordos sem ouvir as partes interessadas e envolvidas, fazem-se ameaças de ocupação e até se tenta reescrever a História, rebatizando terras e mares.O mais surreal é que muitas destas investidas provêm de pessoas que, ao tomarem posse como presidentes, juram sobre as Sagradas Escrituras, invocam o nome de Deus a cada momento e até promovem orações antes das reuniões do seu governo.Desde a Segunda Guerra Mundial, o mundo livre e democrático tinha como segura a sacralidade das fronteiras estabelecidas, não havendo tolerância nem espaço para imperialismos e invasões pela força. O respeito pela autodeterminação dos povos e pela liberdade eram sagradas. Tudo isso parece ter acontecido num passado longínquo. A primavera das Nações deu lugar ao inverno dos Povos.O novo presidente americano, de maneira provocatória, ameaça ocupar o Canal do Panamá, anexar o Canadá como 51.º Estado norte-americano, transformar Gaza numa estância de turismo e comprar a Gronelândia à Dinamarca. Além de ousar rebatizar o Golfo do México como Golfo da América.Parece não ter limites, pois negoceia com os invasores russos e apelida de «ditador» o presidente da Ucrânia, país que só não teve eleições livres porque está em estado de guerra há três anos. Exige direitos comerciais e tributos para continuar a apoiar a causa dos justos.O vice-presidente americano, J. D. Vance, enquanto se afirma como católico e faz o sinal da cruz em público, permite que o seu presidente, Donald Trump, diga ao Papa para se preocupar apenas com a Igreja e deixar os americanos em paz e a decidir o que eles quiserem, da forma que entenderem.O Papa Francisco apesar de debilitado, nunca deixou de se preocupar com aqueles que sofrem o drama da guerra, da agressão e da discriminação devido à sua proveniência e pobreza, seja em Gaza, na Ucrânia ou nas fronteiras norte-americanas. É, na verdade, uma das poucas vozes que se levanta, com autoridade moral para denunciar as injustiças e pedir o respeito pela pessoa humana.Como dizia o Papa Leão XIII (1810-1903): “A audácia dos maus alimenta-se da covardia e da omissão dos bons”. Por isso, não podemos ficar calados, mesmo sabendo da pequenez e da humildade da nossa voz. Mas, assim como uma cigarra, numa noite de verão, quase não se ouve se estiver sozinha. Mas, se forem centenas ou milhares, o silêncio da noite será quebrado pela sinfonia do seu canto e todos as escutarão.Juntemos as nossas vozes, denunciemos aqueles que atiram a pedra e escondem a mão, apoiemos os mais fracos e desprotegidos, pois como diz o Salmo 34, 7: «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o e liberta-o das suas angústias.» Sérgio Carvalho “Novos Tempos” por Sérgio Carvalho para ouvir na RRB todos os domingos pelas 10H.

GNR promove caminhadas pela Floresta em todo o país

De forma a assinalar o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, que se assinala no dia 21 de março, a Guarda Nacional Republicana (GNR) vai promover, em todo o território nacional, várias iniciativas, entre os dias 16 e 23 de março, sob o desígnio “Caminhada pela Floresta”, as quais incluem ações de sensibilização e de reflorestação.Estas iniciativas têm como objetivo sensibilizar a população para a necessidade de preservar a natureza e o ambiente em geral, e as árvores em particular, bem como alertar para a importância da prevenção de incêndios florestais e consciencializar para os seus impactos negativos sobre os recursos naturais.A floresta, que ocupa mais de um terço do território de Portugal, é fonte de emprego, exportações, lazer, biodiversidade, sequestro de carbono, proteção do solo, regulação da qualidade da água e do ciclo hídrico, contribuindo assim para a qualidade de vida dos cidadãos. Contudo, para além do fogo intencional, grande parte dos incêndios florestais resulta de más práticas agrícolas e do uso incorreto do fogo, nomeadamente devido a queimadas, queimas de sobrantes agrícolas, lançamento de foguetes, confeção de alimentos e cigarros mal apagados.Face à preocupação crescente com a problemática dos incêndios florestais em Portugal, sobretudo devido à tomada de consciência dos seus impactos negativos nos recursos naturais e na capacidade produtiva da fileira florestal, a Guarda considera essencial as ações de sensibilização no âmbito desta temática. Desta forma, e através da “Caminhada pela Floresta”, a GNR pretende envolver a população no reconhecimento e valorização deste recurso natural, incentivando às boas práticas, ao respeito pela natureza e à proteção da floresta e, simultaneamente, incentivar a participação da população nestas caminhadas pela floresta.Importa referir que, no que respeita à atividade da GNR, em 2024, foram monitorizados e fiscalizados 10 256 locais, com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 6 127 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados. Neste contexto, em 2024, verificou-se uma evolução positiva no que tange ao número de ignições, registando-se menos 1 291 ocorrências do que em 2023, equivalente a uma redução de 17% de ocorrências. Locais da caminhada:• No Comando Territorial de Castelo Branco, no dia 19 de março, pelas 09h15, no concelho de Fundão – Caminhada num percurso de 10 quilómetros. Local de concentração e partida: Piscinas Municipais Cobertas do Fundão/Parque Verde. • No Comando Territorial de Évora, no dia 21 de março, pelas 09h30, no concelho de Vendas Novas – Caminhada num percurso de 3 quilómetros. Local de concentração e partida: Escola Básica n. º 1 de Vendas Novas. • No Comando Territorial de Aveiro, no dia 21 de março, pelas 09h30, no concelho de Ovar – Caminhada num percurso de 6,8 quilómetros. Local de concentração e partida: Praia de São Pedro de Maceda. • No Comando Territorial de Faro, no dia 21 de março, pelas 10h00, no concelho de Monchique – Caminhada num percurso de 4,5 quilómetros. Local de concentração e partida: Heliporto Municipal na Vila de Monchique. • No Comando Territorial de Coimbra, no dia 23 de março, pelas 09h00, no concelho de Condeixa-a-Nova – Caminhada num percurso de 10 quilómetros. Local de concentração e partida: Edifício do Município de Condeixa-a-Nova.

Março é o mês da Sensibilização para o Cancro Colorretal

Nas últimas três décadas, a incidência deste tipo de cancro entre os menores de 50 anos aumentou 80%. É por isso fundamental que a sensibilização tem de passar por todos, já que ninguém é demasiado jovem para ter cancro colorretal. Ninguém é demasiado jovem para ter cancro colorretal. E são os dados que confirmam uma tendência preocupante: a incidência deste tipo de cancro nas pessoas com menos de 50 anos aumentou 80% nos últimos 30 anos. As estimativas apontam para que 11% dos cancros do cólon e 23% dos cancros do reto ocorram em indivíduos jovens (<50 anos) até 2030. Uma realidade para a qual se alerta neste Mês de Sensibilização para o Cancro Colorretal. Em Portugal, o cancro colorretal é o cancro mais prevalente, com cerca de 10.000 novos casos por ano e com uma elevada mortalidade (cerca de 4800 mortes por ano). E, também em Portugal, a sua incidência está a aumentar, em particular na população abaixo dos 50 anos: em dez anos, este número duplicou – a incidência de cancro colorretal abaixo dos 50 anos era de 5% da totalidade dos cancros, atingindo agora os 10%. Muito se tem falado sobre o que poderá estar a condicionar estes números, mas os especialistas concordam com a necessidade de reduzir a idade mínima recomendada para o rastreio, que deverá passar dos 50 para os 45 anos. Isto porque, quando se trata do cancro colorretal, a deteção precoce é fundamental. De acordo com o Registo Europeu para das Desigualdades no Cancro, no que diz respeito à mortalidade por cancro tratável, Portugal registou 28 mortes por 100.000 habitantes, ligeiramente acima da média da UE (27 mortes por 100.000 habitantes). E entre as mortes por cancro tratáveis, o cancro colorretal representou 52% destas. A estes dados juntam-se outros: o rastreio colorretal regista as menores taxas de adesão e de população abrangida pelos convites de todos os programas de rastreio de base populacional do País. Em 2022, apenas 33% das pessoas elegíveis foram convidadas a participar e, destas, apenas 41 % aceitaram, o que resultou numa cobertura de rastreio efetiva de 14 %5. Este rastreio é feito de uma forma muito simples e não invasiva, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes. Para poder haver uma deteção precoce é preciso aumentar o conhecimento sobre a doença, nomeadamente sobre os seus sintomas que costumam ser inicialmente vagos e inespecíficos. Há, no entanto, alguns sinais de alerta, como a presença de sangue nas fezes, alteração dos hábitos intestinais, desconforto abdominal geral, perda de peso inexplicável ou fadiga prolongada, que devem motivar a ida a um médico. (texto – Takeda)

Operação “Carnaval 2025” da GNR regista sete mortes

Sete mortos e mais de dois mil acidentes é o balanço da Operação Carnaval 2025 da GNR. Entre 24 de fevereiro e 5 de março, a GNR esteve nas estradas e registou 2051 acidentes, que resultaram então em sete vítimas mortais, 40 feridos graves e 527 feridos ligeiros.Comparativamente ao ano anterior, houve diminuição do número de acidentes e feridos ligeiros, mas um aumento dos mortos e dos feridos graves.Além destes dados, a GNR divulgou que foram detidas 130 pessoas, das quais 56 por tráfico de droga, 50 detidos por furto e roubo e 24 por posse ilegal de armas ou armas proibidas.Foram ainda fiscalizados 78 309 condutores e detetadas 1093 pessoas a conduzir com excesso de álcool.Das infrações mais detetadas está a condução por excesso de velocidade (2013 infrações), seguindo-se a falta de inspeção periódica obrigatória (1855), a falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório (667), excessos de álcool (600), uso indevido do telemóvel no exercício da condução (475) e falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (412).

UTAD E Misericórdia de Vila Real disponibilizam camas para estudantes universitários

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro juntamente com a  Misericórdia de Vila Real assinaram um protocolo para reforçar alojamento universitário. Com este acordo, as instituições disponibilizam dez camas para estudantes universitários, ao abrigo do plano de emergência para o alojamento estudantil. “Esta iniciativa reflete o compromisso da UTAD em assegurar condições dignas de alojamento, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida dos estudantes. Através deste protocolo, a UTAD reafirma a sua aposta em parcerias estratégicas que contribuem para o sucesso da experiência universitária e para o futuro mais sustentável do Ensino Superior em Portugal”, afirma o reitor Emídio Gomes.As habitações (duas de tipologia T3 e uma T4) situadas no centro de Vila Real, estão dotadas de todas as condições de conforto e de funcionalidade. Os estudantes vão poder usufruir de quartos individuais e ter acesso a cozinhas completamente equipadas, salas de convívio e rede Wi-Fi.O protocolo de cooperação entre a academia transmontana e a Misericórdia de Vila Real enquadra-se no plano de emergência para o alojamento estudantil implementado pelo governo e que que prevê uma linha de financiamento de 7,4 milhões de euros para que as instituições de Ensino Superior reforcem o número de camas para estudantes com entidades públicas, privadas e do setor social.

Prisão preventiva para suspeito de tráfico de droga em Paços de Ferreira

Foram detidos, em Paços de Ferreira, dois homens de 32 e 37 anos, por tráfico de estupefacientes. A detenção ocorreu no âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, na localidade de Freamunde, no concelho de Paços de Ferreira, onde os militares da Guarda realizaram diligências policiais e foi realizada uma busca domiciliária, tendo sido possível apreender 196 doses de haxixe; oito doses de cocaína; uma viatura; um telemóvel; e 270 euros em dinheiro.Os detidos, um dos quais já tinha sido condenado a uma pena de prisão de cinco anos, suspensa por igual período, foram presentes, no passado dia 27 de fevereiro, ao Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel. Ao homem de 37 anos foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, enquanto ao de 32 anos foi imposta a medida de coação de apresentações semanais no posto policial da sua área de residência.

Ad perpetuam rei memoriam

Ad perpetuam rei memoriam (Para perpetuar a memória do facto)Nos últimos dias, temos acompanhado as notícias sobre o estado de saúde do Papa Francisco. A gravidade da patologia e a sua idade avançada têm trazido a debate a sua sucessão, uma possível resignação e até a convocação do Conclave de eleição de um novo Papa.Acreditando na força da oração e desejando o melhor ao Santo Padre, penso ser o momento de registar alguns factos do seu pontificado, para lembrança das gerações vindouras e não os deixar cair no esquecimento do tempo ou dos momentos.Foi com muita surpresa que acompanhamos, em 2013, a resignação de Bento XVI e a convocação do conclave que elegeu o cardeal Bergoglio, argentino, como Papa Francisco.No dia da sua eleição, regressava de uma peregrinação a Santiago de Compostela com uma centena de alunos do Porto, onde tínhamos participado na Missa pro elegendo Romano Pontífice, na qual se rezou pela eleição do novo sucessor de São Pedro. No regresso a Portugal acompanhamos pela rádio as notícias do fumo branco que saía da Capela Sistina. A expectativa era enorme e ainda maior foi a novidade do seu nome, Francisco como o Pobre de Assis, e a sua humildade ao pedir a oração e a bênção do povo reunido na Praça de São Pedro.Ao longo do seu pontificado, foi um Papa sobretudo de gestos mais do que palavras. Recordamos as cerimónias de lava-pés de Quinta-Feira Santa, quando lavava os pés a reclusos, homens e mulheres. Lembramos quando abriu a Aula Paulo VI para festejar o Natal com os sem abrigo de Roma ou criou os balneários para que eles pudessem fazer a sua higiene na Cidade Estado do Vaticano.Quem não se recorda do abraço dos Filhos de Abraão (judeus, islâmicos e cristãos), junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém; ou quando se ajoelhou diante dos líderes da guerra civil do Sudão do Sul, para lhes beijar os pés e pedir o dom da paz.Trago à memória o seu encontro com o patriarca Kiril de Moscovo, em Cuba, abrindo portas para a reconciliação com a Igreja Ortodoxa, e a participação em Londres num culto anglicano, pedindo, assim, a restauração da unidade da Igreja.Para os portugueses ficará na memória como o Papa da canonização dos Pastorinhos e do centenário das aparições de Fátima, deixando a frase «Temos Mãe!» E, a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, onde a uma multidão de jovens recordou que «a única vez que nos podemos rebaixar é apenas para ajudar a levantar os outros, abrindo as portas da Igreja a «todos, todos, todos…»Para a História ficará, também, como o Papa que aguentou a Barca de Pedro, com as tempestades dos escândalos de abusos sexuais perpetrados no seio da Igreja, a condenação da lavagem do dinheiro das Máfias nas instituições eclesiais e por sozinho caminhar, numa Semana Santa, de Pandemia global, numa praça vazia até à cruz de Cristo.O Papa Francisco foi o primeiro a publicar um documento oficial em língua vernácula «Laudato si», sobre a Ecologia e a defesa da Casa Comum que é o planeta Terra e por ter permitido o acesso legítimo das mulheres a cargos de chefia e governo na Santa Sé, coordenando Dicastérios, departamentos ou sendo mesmo a Governadora da Cidade Estado do Vaticano.A sua forma simples de comunicar, criando empatia com quem o escutava, e a maneira como ensinou o modo de debater em Igreja, fazendo caminho sinodal, em redor de uma mesa, onde todos estão no mesmo plano e nível, independentemente da sua vocação eclesial.Incompreendido por uns, amado por muitos, respeitado por todos, dentro e fora da Igreja, Francisco será sempre aquele que abriu novas formas e caminhos de viver em Igreja e de contato com aqueles que estão nas periferias da sociedade. Oremus pro Pontifice nostro (Rezemos pelo Papa Francisco) como sempre nos pede. Sérgio Carvalho“Novos Tempos” por Sérgio Carvalho para ouvir na RRB todos os domingos pelas 10H.