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Fevereiro 5, 2024

“Floresta Segura 2024”- GNR tem como prioridade reduzir o número de ignições

Operação “Floresta Segura 2024” arrancou na passada quinta-feira. A Guarda Nacional Republicana, iniciou a Operação Floresta Segura, que decorre dr 1 de fevereiro e 30 de novembro de 2024, com o objetivo de executar ações de sensibilização e monitorização, ações de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais (IR), investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal.A GNR revela estar focada em diminuir o número de ignições particularmente nos concelhos em que se contabilizaram mais de 100 ignições, nomeadamente, Ponte da Barca, Paredes, Vila Nova de Gaia, Amarante, Penafiel, Lousada, Gondomar, Montalegre, Fafe, Arcos de Valdevez, Vila Verde e Marco de Canaveses. No que respeita à atividade da GNR, em 2023, foram monitorizados e fiscalizados 14 319 locais, com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 7 901 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados. Desde 2013 até 2023, “verificou-se uma evolução positiva no que tange à redução, não só do número de ignições, mas também da própria área ardida, registando-se menos 46% de incêndios rurais e menos 72% de área ardida, relativamente à média anual do período, tendo 2023 apresentado o valor mais reduzido em número de incêndios rurais e o 3.º valor mais reduzido no que à área ardida diz respeito, desde 2013.”Relativamente às causas dos mesmos diz a Guarda “que continua a carecer particular atenção, o uso do fogo pelas comunidades mais rurais, na realização de queimas e queimadas, o qual continua a ser realizado através de perceções perante o risco de incêndio florestal muito assentes no costume e em crenças desatualizadas relativamente ao clima atual, representando cerca de 32% das situações.” Considera a GNR que a severidade dos incêndios rurais de 2017 e o seu impacto dramático constituíram um ponto de viragem na definição e implementação de estratégias que visam assegurar uma eficiente Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).A floresta do continente é dominada por espécies autóctones, salientando-se os montados de sobreiros e azinheiras (cerca de 36% do total) e os pinheiros (cerca de 30%). Os eucaliptais ocupam 26% da superfície florestal e a restante área é distribuída por espécies de menor expressão (incluindo castanheiros, alfarrobeira, acácias, medronheiro, choupos, espécies ribeirinhas e outras resinosas. Esta realidade florestal, associada à diversidade do país a nível geográfico, climático, social, cultural e infraestrutural, ao despovoamento do interior, ao envelhecimento da população rural, às alterações relativas ao aproveitamento e exploração da floresta, às alterações climáticas e à acumulação de elevada carga de combustível, potenciam a possibilidade de ocorrência de IR mais complexos e violentos.Nesse sentido e para 2024, constitui uma prioridade reduzir o número de ignições, através de ações de sensibilização e demonstração do uso correto do fogo para isso a GNR conta com a colaboração da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

UTAD é a primeira a fixar valor de propinas para estudantes da CPLP

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro é a primeira universidade portuguesa a fixar propinas para estudantes da CPLP em valor igual ao dos estudantes Portugueses. A universidade quer igualar, a partir do ano letivo 2024/2025, o valor da propina dos estudantes oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aos restantes estudantes da instituição. “A medida é pioneira no ensino superior nacional e já foi aprovada em Conselho Geral, por unanimidade.”, revela a instituição em comunicado. “A língua portuguesa é uma matriz identitária que a todos nos une, pelo que esta é uma decisão de política da atual reitoria”, afirma o reitor da UTAD Emídio Gomes. A medida foi apresentada pela Reitoria e aprovada por unanimidade. A partir do ano letivo 2024/2025, novos e atuais estudantes de licenciatura, mestrado ou doutoramento da UTAD e que sejam oriundos da CPLP serão abrangidos pelo mesmo valor de propinas dos estudantes nacionais. A UTAD torna-se assim a primeira instituição de ensino superior em Portugal a fazer esta discriminação positiva, uma medida que se insere na estratégia de internacionalização da oferta educativa e que vai ao encontro das preocupações no atual contexto socioeconómico e da própria sustentabilidade da universidade: “a internacionalização na UTAD é um processo de integração pleno e de verdade. Um novo estudante internacional é mais um membro da família UTAD. A matriz linguística comum é um acréscimo à presença de Portugal no mundo”, acrescenta o reitor. A UTAD fixou o valor das propinas nos €550 para os Cursos de Técnico Superior Profissional, nos €697 para os ciclos de estudo de Licenciatura e Mestrado Integrados e Mestrado de continuidade; nos €1019 para os ciclos de Mestrados; e nos €1250 para os ciclos de estudos de Doutoramento.

Sapadores de Mondim de Basto com novos EPI

A Câmara Municipal de Mondim de Basto atribuiu, recentemente, novos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de silvicultura e de combate a incêndios rurais, destinados à equipa de Sapadores Florestais do Município. Os novos equipamentos foram entregues aos profissionais que integram a equipa de Sapadores Florestais do Município, pelo Presidente da Câmara Municipal, Bruno Ferreira. Um investimento de 4.250,00€, financiado pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. “O desgaste a que os equipamentos dos Sapadores Florestais estão sujeitos, justificam a sua renovação ou substituição com regularidade, de forma a salvaguardar as condições de segurança e eficácia nos trabalhos desenvolvidos de silvicultura preventiva e de gestão de combustíveis, mas também na defesa da floresta e dos espaços naturais do concelho.”, revela o executivo camarário.

JSD de Celorico de Basto quer “aproximar gerações” (c/áudio)

A Juventude Social Democrata de Celorico de Basto (JSD) arranca o ano com a iniciativa “Aproximar Gerações”. Querem contactar com a população sobretudo os mais idosos que vivem mais isolados. Cláudia Carvalho, presidente da JSD, acredita que a política de proximidade é o mais importante sobretudo no acompanhar a quem está mais sozinho. “Esta atividade tem como principal objetivo conhecer as diferentes realidades do nosso concelho, estabelecer ligação com as pessoas e ouvir as suas histórias. Visa criar laços com toda a comunidade, nomeadamente com os idosos, que vivem mais isolados. Acreditamos numa política de proximidade e não a poderíamos fazer de outra forma, que não no terreno. Acreditamos que ouvir as gerações mais velhas é fundamental para entendermos as dificuldades que enfrentaram no passado e as adversidades do presente. O tempo partilhado representa minutos de companhia, partilha e compreensão, transmitindo-nos uma lição de vida.” revelou à RRB Cláudia Carvalho.Numa primeira edição, a visita abrangeu duas freguesias do concelho, Agilde e Arnoia. O projeto decorrerá ao longo do ano, passando por todas as freguesias.