Amarante

No âmbito do Dia Mundial da Poupança, que se assinala esta quinta-feira, 31 de outubro, o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC) do Município de Amarante, em parceria com o Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF) – Todos Contam e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), promove, até 6 de novembro, um conjunto de atividades destinadas a sensibilizar a população e a comunidade escolar para a importância da poupança e literacia financeira.Já hoje decorreu na Escola Secundária de Amarante, a sessão com a oradora Cláudia Alves, do Banco de Portugal, sobre o tema “Canais Digitais e Segurança Online”, inserido na campanha #FicaADica, com o objetivo de melhorar o conhecimento financeiro e promover comportamentos financeiros seguros entre os jovens. No total são 460 crianças e jovens, das escolas públicas e privadas do concelho, que até 5 de novembro, vão ser sensibilizados, através da parceria com o PNFF – Todos Contam e o Banco de Portugal. “Neste Dia Mundial da Poupança, reforçamos a importância de sensibilizar a nossa comunidade, em especial os mais jovens, para a necessidade de adotar comportamentos financeiros conscientes e seguros. A poupança é uma ferramenta essencial para a construção de um futuro estável e, com iniciativas como esta, pretendemos dotar os amarantinos com os conhecimentos necessários para uma gestão financeira informada e responsável. A educação financeira é um pilar fundamental para promover uma sociedade mais equilibrada e preparada para os desafios do futuro. Agradeço a todos os parceiros que se associaram a estas ações e que têm contribuído para que Amarante seja uma referência na formação de consumidores conscientes e bem informados”, refere Rita Marinho Batista , vereadora da autarquia com o pelouro da Defesa do Consumidor .

O Município de Amarante foi, pelo segundo ano consecutivo, distinguido como «Autarquia + Familiarmente Responsável». O reconhecimento destaca as autarquias que promovem políticas e medidas de apoio às famílias, facilitando a vida familiar e prevenindo situações de risco e vulnerabilidade.“Esta distinção é um reconhecimento do nosso compromisso com o bem-estar das famílias amarantinas. Continuaremos a trabalhar para promover políticas que façam a diferença na vida dos munícipes, em particular aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. Significa, por isso, uma responsabilidade acrescida em continuar a desenvolver iniciativas que respondam às necessidades da população.”, considera o Vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Ricardo, que esteve presente na cerimónia que decorreu a 17 de outubro, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. “Projetos como o Balcão móvel do CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, que presta atendimento no domicílio a consumidores com dificuldades de mobilidade; o Acompanhar e Reparar – apoio no domicílio dos idosos, o Aproximidade – um projeto de intervenção junto da população idosa e isolada do concelho foram considerados na submissão da candidatura.Também os projetos como o Clube de Férias que inclui crianças e jovens com espetro de autismo; o Voluntariado Jovem /Pré Ocupa-te – programas destinados à ocupação dos jovens; a Universidade Sénior de Amarante, que pretende contribuir para o envelhecimento ativo dos seniores; o projeto Cuidar de quem Cuida – com a missão de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida das pessoas dependentes e dos Cuidadores Informais; o Fundo Municipal de Emergência Social, bem como, a Resposta de Apoio à Comunidade e o Voluntariado de Emergência Social foram igualmente fatores decisivos na atribuição deste prémio.

A “Saúde Mental nas Crianças e Jovens” foi o tema escolhido pela Associação Partilhiniciativa (API) para assinalar a Semana da Saúde Mental, num retomar o ciclo de conversas que a associação quer continuar a realizar. A conversa moderada pela jornalista Bárbara Rola aconteceu a 11 de Outubro, na Associação Empresarial de Vila Meã (Amarante) e teve como convidadas a psicóloga Sandra Braga e a médica Antonieta Azeredo. O desenvolvimento na infância e na adolescência, as mudanças físicas, emocionais e sociais, o impacto de traumas no bem-estar mental, a pandemia, os seus efeitos e as suas consequências foram assuntos abordados perante uma plateia atenta e participativa.“Nós sabemos que uma parte da doença mental do adulto já vem de criança. Experiências menos positivas e mal trabalhadas nessa fase repercutem-se com a forma como se relacionam em sociedade, com a ansiedade e depressão….Há que estar atento e saber agir” – considerou Antonieta Azeredo, médica de família na UCSP Figueiró. “Conseguimos prevenir questões futuras se se acautelar a gestão de luto, divórcio, rendimento escolar. Os pais estão mais atentos e as escolas também mas sobretudo onde se deve atuar é na prevenção”. – garantiu.Ambas as oradoras foram assertivas em considerar que organização das dinâmicas familiares é muito importante. “O ambiente familiar tem de estar pacificado e os pais e os jovens têm de ter momentos de qualidade” – afirmou a Dra. Antonieta. “ Os pais devem arranjar tempo para os filhos. Conversar com eles e assegurar-lhes que são abrigo e na correria do dia a dia isso não pode ser esquecido” lembrou a psicóloga Sandra Braga.“Temos as crianças e jovens mais acompanhados mas ainda há muito a fazer. Principalmente sessões deste âmbito para pais e educadores.” A comunidade está sensibilizada mas o tema não pode ser esquecido” – considerou a psicóloga especialista em Psicologia da Educação.A API criada em 2014 quer continuar a promover a organização de encontros como este, referiu Rosário Meneses, presidente da associação. São “atividades de interesse relevante para a associação e estão a contribuir para o desenvolvimento social e cultural”.