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Outubro 21, 2025

Candidaturas abertas para estudantes universitários de Celorico de Basto

O município de Celorico de Basto tem abertas as candidaturas de apoio aos estudantes no ensino superior.O município informa que disponibiliza 63.000,00€ como montante máximo para atribuição das bolsas de estudo. As candidaturas devem ser efetivas no prazo de um mês e podem candidatar-se estudantes cujo rendimento do agregado familiar seja igual ou inferior a 5 IAS (Indexante de Apoios Sociais)As candidaturas terão de ser efetivadas online aqui“Este aumento do IAS vem alargar o número de beneficiários e ajudar muitas famílias no percurso académico dos seus filhos” assegura a vereadora com o pelouro da Educação do Município de Celorico de Basto, Maria José Marinho. “O progresso do nosso concelho depende também da formação dos nossos jovens, as dificuldades económicas não podem ser fator dissuasor na continuidade dos estudos independentemente das notas ou dos sonhos de cada um. Este apoio é mais um incentivo à continuidade da formação e da qualificação com o objetivo de facilitar o ingresso na vida profissional”. Este é o terceiro ano que a Câmara Municipal atribui estas Bolsas de Estudo, dirigidas a estudantes do ensino superior integrados em agregados familiares economicamente mais carenciados.O valor da bolsa será atribuído de acordo com o escalão de rendimentos (A,B,C), com o pagamento de uma única prestação no valor de 600€, 400€ e 200€.Para além das condições económicas, os estudantes terão, obrigatoriamente, que preencher os requisitos afixados em regulamento.

APAV alerta para maior atenção a idosos vítimas de agressões por parte dos filhos

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima divulga as Estatísticas APAV | Filhos/as que agridem os pais/as mães | 2022 — 2024. A APAV considera que é “uma realidade que exige maior atenção às respostas de apoio especializado e às medidas de prevenção dirigidas a uma faixa etária particularmente vulnerável.”Entre 2022 e 2024, a APAV apoiou 2.813 pais e mães vítimas de violência praticada por filhos e filhas, um número que traduz uma realidade particularmente sensível da violência intrafamiliar, frequentemente associada ao envelhecimento da população e à dependência entre gerações.Durante este período, a APAV registou 5.654 crimes e formas de violência cometidos contra pais e mães, sendo a violência doméstica o tipo de crime mais comum (82,3%), seguida de outros crimes contra pessoas e contra o património (17,7%).A maioria das vítimas era do sexo feminino (79,7%), seguindo-se vítimas do sexo masculino (19,1%) e uma pequena percentagem de pessoas intersexo (0,4%). Em 58,3% dos casos, as vítimas tinham 65 ou mais anos, evidenciando o impacto da violência na população idosa. Os distritos com maior número de casos registados foram Lisboa (18,1%), Porto (15,9%), Faro (15,7%), Braga (13,3%) e Setúbal (8,8%), revelando uma distribuição geográfica alargada, com incidência relevante nas áreas metropolitanas e no sul do país. Quanto às pessoas agressoras, 69% eram do sexo masculino e 30% do sexo feminino. Em termos etários, a maioria tinha entre 18 e 64 anos (62,8%), havendo ainda 3,1% com menos de 18 anos e 1,6% com 65 ou mais anos. Em relação à apresentação de queixas ou denúncias junto das autoridades judiciais, os dados revelam que quase metade das vítimas (48%) não recorreu a esse tipo de procedimento, 37,5% decidiram apresentar queixa ou denúncia, e sobre 14,5% dos casos não existe informação disponível. Estes números evidenciam não só a complexidade do fenómeno da violência filial, mas também as barreiras e dificuldades que muitas vítimas enfrentam no acesso à justiça. A APAV reforça a importância de continuar a sensibilizar para esta forma de violência doméstica, muitas vezes invisibilizada, e recorda que presta apoio jurídico, psicológico e social gratuito e confidencial a todas as vítimas de crime através da Linha de Apoio à Vítima 116 006 (gratuita e disponível nos dias úteis, das 8h às 23h), bem como pela sua rede nacional de gabinetes e estruturas de proximidade.

GNR no combate ao bullying em contexto escolar realiza ações de sensibilização nas escolas

A Guarda Nacional Republicana lembrou ontem, Dia Mundial do Combate ao Bullying, o trabalho que tem feito no âmbito do combate à violência, ofensas, ameaças e qualquer tipo de intimidação em contexto escolar. A Guarda revela que “Só no atual ano letivo 2025/2026, particularmente de 13 a 20 de outubro de 2025, período em que as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) se encontram a desenvolver ações de sensibilização, neste âmbito específico, junto da comunidade escolar, a Guarda já realizou 336 ações de sensibilização relacionadas com o bullying e ciberbullying, tendo sido abrangidas 12 945 crianças (dados provisórios).”. No ano letivo de 2024/2025 a GNR realizou 1 537 ações de sensibilização, direcionadas para 55 108 crianças e jovens, maioritariamente em contexto escolar, tendo sido abrangidos vários dos 4 604 estabelecimentos de ensino público e privado à responsabilidade da GNR (dados provisórios).Ainda no ano letivo de 2024/2025, a Guarda registou 119 ocorrências, nomeadamente 106 de bullying e 13 de cyberbullying. A saber que: O bullying é um conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s). Atualmente, e associado ao recurso às novas tecnologias, nomeadamente às redes sociais, o bullying tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ciberbullying.Por norma os sinais de alerta são silenciosos, aconselhando-se os pais, professores e todos os cuidadores a estarem atentos a sinais, tais como alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento.Tal como acontece com a saúde física, também a saúde mental exige cuidado e atenção. Promover o reconhecimento e a regulação das emoções, fomentar a capacidade de resiliência face a dificuldades e desenvolver a empatia, através da compreensão do outro e da criação de redes de apoio, são fatores determinantes para o bem-estar psicológico dos jovens. Neste processo, o papel da família, dos pares e das escolas é determinante. A presença constante de familiares e amigos, o acompanhamento atento por parte da comunidade escolar, nomeadamente professores e psicólogos, bem como a intervenção especializada dos profissionais de saúde, constituem uma rede de apoio essencial.A normalização da procura de apoio psicológico e médico deve ser encarada como um gesto de coragem e autocuidado. Importa, por isso, promover uma cultura de escuta ativa, onde os jovens se sintam seguros para partilhar as suas experiências, e onde os seus sentimentos sejam validados, mesmo na ausência de soluções imediatas. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de bullying não hesite em contactar:• Via telefónica, o SNS Prevenção Suicídio, através do número 808 24 24 24;• Via telefónica, através do número europeu de emergência: 112Estes serviços são anónimos, confidenciais e estão disponíveis para ouvir quem mais necessita porque, conversar pode mudar vidas.