O mestre-pintor fafense Orlando Pompeu, inaugurou, no passado sábado(18) em Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025, uma exposição antológica assente em trabalhos de pintura e escultura, intitulada “Visões Pompeuanas”.
A inauguração da exposição, que assinalou o regresso do artista plástico ao Palácio do Raio, um dos espaços mais emblemáticos do património barroco do país e um dos ex-líbris da capital do Minho,
A nova exposição vai estar patente ao público até 17 de novembro.
Em comunicado enviado à redação é referido que o pintor “exibe uma mostra artística distinta, repleta de criatividade e contemporaneidade, cujas diferentes técnicas, múltiplas temáticas e perceções únicas, convergem num espaço de eleição, proporcionando ao público uma experiência sensorial rica e diversificada. Mais do que uma exposição, “Visões Pompeuanas”, é um diálogo visual fascinante, onde cada obra é uma janela para a alma do seu criador, detentor de uma obra que está representada em variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Dubai e Japão”
Refira-se que uma das salas expositivas, integra um conjunto de aguarelas originais inspiradas na cultura, património e paisagem da cidade de Braga, uma das cidades mais antigas de Portugal, que o consagrado arista plástico homenageia assim com o seu talento, sensibilidade e criatividade.
Com uma carreira de quase quarenta anos, bem como um currículo nacional e internacional ímpar, Orlando Pompeu nasceu no concelho minhoto de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris, e nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, onde expôs na Galeria Eight Four, em Nova Iorque, e depois, Japão, tendo exposto na TIAS – Tokio International Art Show e na Galeria Garou Monogatari em Tóquio. Em 2022 foi distinguido em Paris com a Medalha de Bronze da Academia Francesa das Artes, Ciências e Letras.

