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Fevereiro 24, 2024

Março com cinema, teatro e música no Cine-Teatro em Amarante

O Cine-Teatro de Amarante recebe, em março, a peça de teatro “Branca de Neve”, o concerto de Tiago Bettencourt e Gonçalo Santos, o filme que adapta ao cinema o romance de Agustina Bessa-Luís “A Sibila”, e o projeto cinematográfico e literário de Nuno Viana “Amor em Quarentena”. Os bilhetes estarão à venda a partir das 10h00 de sexta-feira, 23 de fevereiro, na bilheteira do Cine-Teatro de Amarante ou em www.bol.pt. A 10 de março, o Cine-Teatro convida as crianças a assistirem à peça de teatro que dá vida a um dos contos de fadas mais populares da literatura ocidental, “A Branca de Neve”. A partir do clássico homónimo dos irmãos Grimm, a interpretação criativa da Jangada Teatro conta a história de uma madrasta malvada, um espelho mágico, uma maçã envenenada, sete anões bondosos, um príncipe gracioso e um final feliz. A sessão começa às 18h00 e o preço dos bilhetes é de 5 euros. Dia 16 volta a ouvir-se música com Tiago Bettencourt. A celebrar 20 anos de carreira – que tive início com “Esquissos”, o primeiro álbum dos Toranja – o músico e compositor vai apresentar ao vivo sucessos como “Carta”, “Morena” e “Viagem”. O concerto começa às 21h30 e o bilhete custa 20 euros. Pela primeira vez no renovado Cine-Teatro de Amarante, uma sessão de cinema. A adaptação do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís, “A Sibila”, será exibida dia 23 de março, às 18h00. Uma sessão de acesso gratuito que celebra o regresso do cinema ao Cine-Teatro e a obra da escritora amarantina. Um filme de Eduardo Brito, com Maria João Pinho e Joana Ribeiro, que retrata a relação entre uma jovem escritora e a sua tia, personagens vibrantes inspiradas em figuras reais, a viver no interior norte de Portugal em meados do século XX. Os interessados devem levantar o ingresso na bilheteira do Cine-Teatro de Amarante a partir das 10h00, de sexta-feira, 23 de fevereiro. A 24 de março, Nuno Viana apresenta o projeto cinematográfico e literário “Amor em Quarentena”, também com entrada gratuita. Um projeto poético, musical e cinematográfico baseado numa história real, iniciado em 2020, cuja conceção, produção e realização ocorreu durante o período pandémico. A exibição do filme está marcada para as 15h00, no Cine-Teatro, seguida da inauguração de uma exposição de fotografia no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, às 17h00. O livro de poesia, que serve de base a todo o projeto, conta com 13 poemas e materializa-se em filme com atuações cinematográficas protagonizadas por alguns dos maiores artistas nacionais. Os interessados devem levantar o ingresso na bilheteira do Cine-Teatro de Amarante a partir das 10h00, de sexta-feira, 23 de fevereiro. Numa produção externa da Metrosonic, o Cine-Teatro acolhe o concerto de Gonçalo Santos, a 2 de março. O músico amarantino vai apresentar o single “Amor de Verdade”, com influências que vão do pop ao hip-hop. Com início às 21h30, os custam 12,50 euros.

Felgueiras promove workshops sobre armadilhas para vespas velutinas

Sob o mote “Vamos armadilhar!”, a Câmara Municipal de Felgueiras está a promover um conjunto de workshops informativos acerca da vespa velutina, nos meses de fevereiro, março e abril, numa iniciativa da Proteção Civil concelhia. A primeira ação acontece já na próxima segunda-feira,26 de fevereiro – durante a manhã. Decorre o Workshop “Construção de Armadilhas de Vespa Velutina” (Vespa Asiática) no Mercado Municipal de Felgueiras. 12 de março – Durante a manhãWorkshop “Construção de Armadilhas de Vespa Velutina” (Vespa Asiática)Feira Semanal da Lixa 12 de março, às 15h00Workshop “Construção de Armadilhas de Vespa Velutina” (Vespa Asiática)Casa das Torres  21 de março, às 14h30Workshop “Construção de Armadilhas de Vespa Velutina” (Vespa Asiática)Casa da Cultura de Idães 25 de março, às 14h30Workshop “Construção de Armadilhas de Vespa Velutina” (Vespa Asiática)Centro Intergeracional da Lixa

Escola profissional e Agrícola Eng Silva Nunes lança projeto “a minha avó é um novelo de estórias”

É um projeto inovador lançado na escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes, em Celorico de Basto, que leva as avós à escola para contar memórias de antigamente. A iniciativa quer avivar a memória dos mais jovens e recordar tempos antigos “duros, mas saudosos” vividos pelos mais velhos sobretudo na agricultura. A inspiração para este projeto nasceu da falta de aproveitamento da lã, uma matéria-prima que era, em tempos, fortemente usada para fazer casacos, mantas e meias e que hoje é sobretudo, desperdício. Leonel Castro, professor de Português, e autor deste projeto. Revela que “Conhecemos a Rosa Pomar aquando da nossa participação com as raças autóctones no Fundão, a partir desse contacto achamos que faria todo sentido tê-la connosco neste projeto. Um projeto enriquecedor, que cria laços e fomenta a nossa identidade. Li inúmeras teses de mestrado sobre intergeracionalidade e devo assegurar que nenhuma delas fala desta relação escola-avós-netos em contexto sala de aula, e este perpetuar de saberes que tanto nos enriquece”. Rosa Pomar, reconhecida artesã, de fio de lã, esteve presente naquela que foi a primeira ação e salientou a importância deste trabalho manual, que se tem vindo a perder ao longo de gerações. “Houve uma vontade de fazer desaparecer os trabalhos manuais do ensino, porque, infelizmente temos um estigma enorme no qual associamos o trabalho manual à pobreza e precariedade, o que está completamente errado. Ao erradicar do nosso ensino tudo o que nos faça lembrar aquilo que fomos estamos a cometer um erro colossal, porque lembrarmo-nos do que fomos só nos orienta para sermos outras coisas, sem esquecer a preservação da nossa identidade”. Rosa Pomar, vive e trabalha em Lisboa e na sua base de trabalho tem vindo a promover oficinas e workshops de fiar a lã, fazer malha, e meias, “oficinas que enchem com mulheres licenciadas, que têm curiosidade porque sabem que estes trabalhos são uma mais-valia, para muitas o princípio de um trabalho, para outras é uma forma de descontrair e até de comunicarem com as suas avós”. Uma arte que promove a intergeracionalidade com Rosa Pomar a dar um exemplo concreto. “Tive o caso de um rapaz que era comissário de bordo e veio aprender a fazer malha comigo porque a avó dele estava demente mas continuava a fazer malha, e ele sentiu que ao fazer malha junto da avó ia conseguir comunicar com ela”.  Ao longo da primeira aula, as avós presentes contaram aos netos as suas vivências, histórias e memórias, onde salientaram a forma de trabalhar a lã, o trabalho árduo da agricultura, as dificuldades e as alegrias, tempos desmarcadamente diferentes mas “muito inspiradores”. Quem também esteve presente foi a Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Maria José Marinho, que valorizou a iniciativa, “uma ação muito pertinente e que assegura este preservar tão necessário das nossas memórias. Só posso felicitar todos aqueles que se envolveram neste projeto, um projeto integrador, comunitário, capaz de olhar para o futuro sem esquecer o passado. Serem capazes de agarrar nas vivências do passado para, com elas, construir um futuro que se agarra às raízes sem medo ou preconceito, onde a vertente económica e sustentabilidade se aliam de forma natural, é ter uma visão próspera e empreendedora”. Para Fernando Fevereiro, Diretor da Escola Profissional Agrícola Eng Silva Nunes, “este é mais um projeto centrado nos nossos alunos, porque eles são e serão sempre o nosso foco e, é nossa missão encontrar as melhores estratégias para os continuar a motivar e a aliciar para este mundo tão interessante e fundamental da nossa economia, a agricultura e as suas potencialidades”.

Celorico de Basto – Mulheres formalizam conquista da equivalência ao 12.º ano

Foi no Salão Nobre dos Paços do concelho de Celorico de Basto, em parceria com a Die Apfel, que foram entregues os certificados de conclusão de equivalência ao 12.º ano a uma turma de adultos. A ação de formação, com a duração de dois anos, teve como objetivo dotar os formandos das competências necessárias para obterem a equivalência ao 12.º ano de escolaridade. A cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, contou com a presença da Vereadora da Educação, Maria José Marinho, da formadora Helena Silva e das formandas que frequentaram a ação de formação. Para Maria José Marinho o “esforço e dedicação” das alunas, que conciliaram a formação com as suas responsabilidades pessoais e profissionais. “Este é um momento de grande significado para estas mulheres que, com grande sacrifício pessoal, alcançaram este importante objetivo”, salientou. A formadora Helena Silva, destacou o “interesse e empenho” das formandas, que frequentaram a formação em contexto de pandemia, com todas as dificuldades inerentes. “Foi um grupo excecional, com uma grande vontade de aprender e de crescer”, referiu. Em representação das formandas, Natália Magalhães, agradeceu a oportunidade de ter frequentado a formação, que considerou “muito enriquecedora”. “Esta formação vai fazer toda a diferença na minha vida, tanto a nível profissional como pessoal”, frisou.