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Anne Frank – uma história de vida por terras de Basto (c/áudio)

“Anne Frank – uma história para hoje” chegou a Mondim de Basto em Outubro deste ano, passou por Celorico de Basto em Novembro e no início do próximo ano chega a Cabeceiras de Basto e Arco de Baúlhe. A exposição está inserida num projeto de âmbito nacional e que resulta numa parceria entre Embaixada do Reino dos Países Baixos, a Anne Frank House, a Associação Comunidades que Florescem e a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti. Catarina Mendes, co-fundadora da Associação Comunidades que Florescem falou com a RRB e aponta o objetivo do projeto “único, que nasce de uma entidade a Anne Frank House, com os melhores profissionais, os melhores investigadores, os melhores métodos, na vanguarda de métodos pedagógicos e que visa manter viva a memória de Anne Frank, informar sobre o regime Nazi e, simultaneamente, mostrar aos jovens e visitantes onde o racismo e os preconceitos nos podem levar”. Prioritariamente procura “promover a cidadania ativa, tendo por base do Direitos Humanos através da história de uma menina e da sua família que, por serem Judeus, tiveram de fugir do seu país durante a 2ª Guerra Mundial”.

É também um projeto educativo na medida em que os alunos se envolvem e ocupam também um papel fundamental na partilha do conhecimento. Os jovens são os principais visados deste projeto, “são os jovens estudantes que vão fazer as visitas guiadas, que vão falar sobre o tema da discriminação e das consequências de viver em sociedades não democráticas, a jovens da idade deles, e é claro que a sua forma de falar, aquilo que a eles importa, é muito mais próximo dos seus colegas e pares, e é esta forma de partilha de conhecimento, que a Anne Frank House tem, que está no coração deste projeto”., considera a co-fundadora dda Associação Comunidades que Florescem. As escolas e os alunos envolvem-se claramente neste projeto, e o objetivo mais global que pretende para Portugal é “que fosse possível criar um clube de Guias Anne Frank como há no Brasil, na Argentina e em outros países. Jovens que promovam o respeito pelos direitos humanos, pela cidadania, um grupo que fique com a semente de participação cívica e democrática que lançamos com este projeto”, revelou-nos Catarina Mendes.

Catarina Mendes partilhou com a RRB a afluência à exposição nos dois concelhos de basto por onde a exposição já passou e o feedback é bastante positivo.

A exposição vai andar no Norte do país até Dezembro de 2024  e estará em Cabeceiras de Basto de Basto e Arco de Baúlhe em Janeiro e Fevereiro do próximo ano.