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Ana Jotta vence 13º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (c/áudio)

Ana Jotta recebeu, no passado sábado o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso e inaugurou exposição “Comer e Existir” em Amarante.


O 13.º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso foi entregue a Ana Jotta a 21 de Outubro, numa sessão solene no salão nobre dos Paços do Concelho. Pensada e realizada para Amarante, a exposição de Ana Jotta é, de acordo com os curadores Lígia Afonso e Samuel Silva, “uma elegia radical ao prosaico, ao mínimo insignificante, um lugar de atenção à essencialidade da vida: dormir e trabalhar, comer e existir”, e poderá ser visitada até 3 de março de 2024.O autarca de Amarante, José Luís Gaspar, na cerimónia da entrega do prémio fez um especial agradecimento à artista pela obra apresentada com o doce fálico de Amarante.

A exposição “Comer e Existir” está agora para visita na Sala do Capítulo do Convento Dominicano de São Gonçalo de Amarante, edifício que alberga o Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso (MMASC). Esta mostra apresenta um conjunto de écrans de projeção pintados, nos quais formigas devoram sobremesas enquanto contemplam uma paisagem de Amadeo. A envolver alguns detalhes arquitetónicos da sala, a iguaria tradicional de Amarante, ligada aos rituais fálicos e de fertilidade de São Gonçalo, irá relacionar-se com o trabalho da artista e uma obra de Amadeo de Souza Cardoso, “Paisagem com casario” (1912).


No seu discurso na cerimónia o autarca amarantino lembrou ainda António Cardoso, diretor do museu, falecido em 2021.

Além do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso entregue a Ana Jotta, a cerimónia distinguiu a dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela com o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, e Tiago Madaleno com o Prémio de Aquisição do Grupo dos Amigos da Biblioteca-Museu.

A saber ainda que Ana Jotta (1946) sucede a Eduardo Batarda, vencedor do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2019. Trata-se de um prémio aquisição, no valor de 30 mil euros, que confere a integração de uma obra de arte da artista na coleção do MMASC.