O Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho, em Braga, recebe a 14 e 15 de dezembro o seminário internacional "Políticas Públicas, Conhecimento Científico e Participação Cívica das Pessoas Ciganas", para abordar o presente e o futuro nesta área com oradores de vários países. A iniciativa é organizada pelo Observatório das Comunidades Ciganas (ObCig), ligado ao Alto Comissariado para as Migrações (ACM), e cofinanciada pelo Conselho da Europa. 

A sessão de abertura aconteceu esta quarta-feira com a coordenadora do ObCig e professora do IE, Maria José Casa-Nova, a presidente da Associação Ribaltambição, o vice-presidente do IE, Fernando Azevedo, a diretora do Centro de Investigação em Educação, Leonor Torres, e o vogal da comissão diretiva da ACM, José Reis.

Seguiram-se as conferências do professor Iulius Rostas, das universidades da Europa Central (Roménia), de Estugarda e de Ciências Aplicadas de Dortmund (Alemanha), e do professor David Smith, da Universidade Anglia Ruskin (Reino Unido). Pelas 12h30, decorre a entrega dos Prémios ObCig Pessoa de Mérito. Às 14h30, conhece-se os resultados os projetos científicos internacionais RISE, Tracer, Pattern e Inclusion4Schools, com um debate no final. O balanço e as perspetivas da estratégia portuguesa com a comunidade cigana é apresentada às 16h00 por José Reis, da direção da ACM.

Na quinta-feira, às 10h00, os constrangimentos e possibilidades da emancipação romani vão ser analisados pelo diretor executivo do Instituto para a Mudança Social da Macedónia do Norte, Nadir Redzepi. O programa foca depois os planos locais para a integração de pessoas ciganas em Portugal, com representantes de municípios e mediadores. Antes de o tema ser retomado de tarde, realiza-se às 12h30 o lançamento de várias publicações do ObCig, com diversos estudos, dados e testemunhos.

A sessão de encerramento está agendada para as 16h30, prevendo-se as intervenções do diretor do Departamento de Apoio para a Integração e Valorização da Diversidade do ACM, Francisco Neves, do vice-presidente da Associação Letras Nómadas, Bruno Gonçalves, e da coordenadora do ObCig, Maria José Casa-Nova.