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Março 25, 2025

Operação “Moto I” – GNR revela dados da sinistralidade de 2024

No âmbito da operação de sensibilização que a GNR vai levar a cabo até 30 de Março ,” Moto I”, operação de de fiscalização rodoviária direcionada aos veículos de duas rodas a motor, a guarda revela os dados da sinistralidade registada no ano passado. Durante o ano de 2024, registaram-se 7 739 acidentes de viação envolvendo veículos de duas a rodas a motor, dos quais resultaram 118 vítimas mortais (cerca 30% do total geral), 693 feridos graves (cerca 36% do total geral) e 5 530 feridos leves (cerca de 21% do total geral). Entre hoje, 25 de março, e o dia 30 de março, realiza uma operação de sensibilização, patrulhamento e fiscalização rodoviária, nas vias rodoviárias da sua área de responsabilidade, especialmente direcionada para a circulação de veículos de duas rodas a motor, com o objetivo de contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária grave, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias.Com a realização do “World Superbikes 2025”, entre os dias 28 e 30 de março, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, prevê-se um aumento significativo do volume de tráfego de veículos de duas rodas a motor nos principais eixos rodoviários de acesso ao Algarve. A realização de eventos de grande dimensão e projeção mediática internacional implica a adoção de medidas especiais de segurança. Os espetáculos motorizados, pela sua dimensão e exposição mediática, constituem-se como eventos que geram um grande afluxo e concentração de espectadores, causando um aumento da circulação rodoviária, em especial nos principais eixos rodoviários de acesso às zonas de espetáculo.Importa orientar o patrulhamento para as vias com maior intensidade de tráfego, com particular incidência para os troços mais propensos à ocorrência de acidentes e períodos mais críticos. Os condutores dos veículos de duas rodas a motor podem ser considerados um grupo de risco, dado que as consequências dos acidentes são normalmente mais graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção, em caso de colisão ou despiste. A GNR ainda revela que haverá intensificação das ações de patrulhamento e fiscalização rodoviária nos períodos e locais de concentração de condutores de veículos de duas rodas a motor, bem como nos principais eixos rodoviários nacionais, garantindo a visibilidade e uma rápida resposta, em especial nos acessos ao Algarve. O objetivo é garantir a fluidez do tráfego rodoviário e o apoio aos utentes das vias, proporcionando-lhes deslocações seguras, e prevenir a sinistralidade rodoviária.

Celorico de Basto já é Destino Sustentável

Celorico de Basto é finalmente “Destino – Portugal Sustentável”. Celorico de Basto viu atribuída a certificação de destino sustentável grau prata, com uma pontuação de 7.5, que certifica o concelho depois de um longo processo de certificação, numa cerimónia pública, na Bolsa de Turismo de Lisboa, 14 de Março. O concelho de Celorico de Basto mostra-se alinhado com as diretivas de um turismo que respeita o ambiente, com práticas concertadas e estratégias delineadas pela preservação da cultura local e as suas marcas identitárias em benefício das comunidades, considera a autarquia em comunicado. Representa “um marco na valorização do território e da sua projeção nacional e internacional como destino que prima pela valorização e incentivo a atitudes ambientalmente corretas, economicamente viáveis, que valorizam a diversidade cultural e a salvaguarda da identidade local, com as comunidades como principais beneficiários de todo este saber-estar e saber-fazer pela sustentabilidade” destaca o Vice-presidente da Câmara Municipal, Domingos Teixeira, presente na entrega do certificado. Esta classificação reflete o trabalho conjunto entre o Município, entidades públicas e privadas na construção de um turismo responsável. “Com esta certificação e a integração nesta marca “Destino-Portugal Sustentável” verificamos que o trabalho que temos vindo a desenvolver está orientado para um turismo responsável, com políticas concertadas, orientadas para a preservação do meio ambiente e do bem-estar integral das nossas populações. Continuaremos a atuar, ainda mais focados, nas diretivas da sustentabilidade em todas as ações desenvolvidas para reforçarmos o nosso posicionamento como destino de referência e de excelência, que nos responsabiliza a todos, na valorização do nosso território e de todas as suas potencialidades” contribuindo para a Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que estamos a trabalhar, ressalva o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima.

Amarante – Concurso “A Floresta é a minha Escola” é destinado a alunos do concelho

No Dia Mundial da Árvore, 21 de março, o Município de Amarante anunciou mais uma edição do concurso de ilustração e fotografia “A Floresta é a Minha Escola”, promovido pelo terceiro ano consecutivo. “Inserida nas ações de Educação Ambiental da autarquia, esta iniciativa pretende sensibilizar a comunidade escolar para a importância da preservação das florestas e do equilíbrio dos ecossistemas.”, revela a autarquia em comunicado.Dirigido a alunos do 1.º ciclo ao ensino secundário das escolas e agrupamentos públicos e privados do concelho, o concurso desafia os participantes a expressarem, através da arte, a sua visão sobre a floresta.Cada participante poderá concorrer com um único trabalho, escolhendo entre as seguintes categorias de Ilustração – 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e/ou 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário; Fotografia – 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e/ou Ensino secundário.Os três melhores trabalhos de cada categoria serão premiados, e os vencedores serão anunciados no Dia Mundial do Meio Ambiente, a 5 de junho, durante a inauguração da exposição que reunirá todas as obras submetidas.A exposição vai estar patente na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, de 5 de junho a 4 de julho, com entrada gratuita. As inscrições devem ser efetuadas previamente em forms.cm-amarante.pt, e o regulamento pode ser consultado em www.cm-amarante.pt. Os trabalhos devem ser entregues, devidamente protegidos, até 16 de maio, presencialmente no Gabinete Técnico Florestal ou por correio para: Gabinete Técnico Florestal, Município de Amarante, Edifício da Rampa Alta, 4600-275 Amarante.

Hospital de Santo António lança conto infantil para desmitificar cuidados respiratórios domiciliários

O livro infantil ‘O Segredo de Leo’, projeto inédito do Centro Materno Infantil do Norte – Unidade Local de Saúde de Santo António (CMIN-ULSSA) no Porto, acaba de ser lançado com o objetivo de ajudar as crianças com problemas respiratórios na adaptação à ventilação e outros dispositivos de apoio nesta área, desmistificando esta terapêutica e encorajando-os a entender o seu impacto na melhoria da qualidade de vida. A peça literária foi idealizada por Vanessa Costa, pediatra na Unidade de Pneumologia Pediátrica do Centro Materno-Infantil do Norte.“Os cuidados de saúde respiratórios representam, muitas vezes, uma fonte de ansiedade e medo para as crianças e para as suas famílias, o que dificulta a aceitação e adaptação. Importa, por isso, eliminar estigmas, desmitificar os cuidados respiratórios domiciliários e, acima de tudo, explicar às crianças com doenças respiratórias que a sua condição de saúde não é um limite. ‘O Segredo de Leo’ foi criado para inspirar as crianças a verem o mundo com outros olhos”, afirma a pediatra Vanessa Costa.O livro conta a história de Leo, um menino que vive com uma doença respiratória, mas que não vê isso como uma condicionante. Leo é um personagem corajoso e sonhador, que aborda a temática da ventilação e de outros dispositivos de apoio respiratório de forma simples e clara, inspirando outros meninos com realidades semelhantes a deixarem o medo de lado e a adaptarem-se ao tratamento.“Este livro transmite uma mensagem de esperança para aqueles que vão lê-lo, reforçando que, se forem capazes de sonhar e tiverem o apoio que mais precisam e de quem mais gostam, são capazes de fazer tudo o que quiserem. No caminho podem existir dias mais difíceis, mas isso não deve condicionar os nossos sonhos. E, em particular, o sonho destes meninos e meninas que só querem brincar e fazer as mesmas atividades que os seus amigos”, acrescenta a especialista.Destinada a crianças de todas as idades e às suas famílias, esta obra literária vai ser distribuída pela Unidade de Pneumologia do Centro Materno-Infantil do Norte e pela Linde Saúde, empresa líder em cuidados respiratórios domiciliários, que apoiou a concretização deste projeto. A versão digital do livro ‘O Segredo de Leo’ está também disponível para download em: www.lindesaude.pt .

A Força da Tradição

A maioria dos cristãos, a maior religião mundial, iniciou a sua preparação para a Páscoa, com a celebração de Quarta-feira de Cinzas. Ao longo de 40 dias, vão viver a Quaresma, um tempo de oração, penitência e conversão, para celebrar a maior festa da sua fé – a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.É certo que, desde o Concílio Vaticano II, muitas das práticas e tradições quaresmais parecem ter caído em desuso, não porque tenham sido suprimidas, mas porque o relativismo de uns e a interrupção da transmissão da Tradição foi interrompida para as novas gerações.Se uns querem fazer uma religião à sua medida, apenas praticando o que gostam e lhes convém, outros, por sua vez, não ensinam, nem transmitem às novas gerações as práticas tradicionais, nem o espírito da Tradição.Como recordo, com saudade, sem saudosismos, as tradições deste período…Se noutros tempos, o início da Quaresma era um dia de preceito respeitado por quase todos, com procissões penitenciais, como vemos em registos fotográficos, por exemplo de Aurélio Paz dos Reis, nos inícios do século XX, no Porto. Verificava-se a afluência massiva às igrejas para receber a imposição das cinzas (feitas com os ramos benzidos no Domingo de Ramos do ano transato), recordando a finitude do ser humano, ouvindo as palavras «lembra-te, homem, que és pó e ao pó hás de voltar». Após as celebrações, os fiéis saíam com a fronte marcada com a cruz e assim permaneciam durante o dia.Noutros tempos, os arranha-céus de Nova Iorque faziam um jogo de luzes, criando a cruz, na iluminação dos edifícios; as cadeias de comida rápida, como a MacDonald’s, criava um hamburger de peixe, o macfish, para não perder clientes, às sextas-feiras, devido à abstinência da carne.Uma cor introspetiva, como o roxo dos paramentos dos sacerdotes, lembrava a penitência e o luto da Paixão de Cristo e a velatio (cobertura das imagens sagradas com panos roxos, para os fiéis se focarem somente na cruz); as flores e ornamentos eram retirados dos altares; dava-se a supressão dos cânticos com a palavra «aleluia», que só ecoariam, novamente, no Sábado Santo, na Vigília Pascal.As celebrações penitenciais, pregações, sermões e o cumprimento do preceito da confissão anual; as vias-sacras nas igrejas e nas ruas, faziam com que tudo fosse num crescendo até atingir o auge, na celebração da Semana Santa e da Páscoa. Muito do que enunciei, é mantido por alguns, outros ab-rogam-se em fazer coisas a seu belo prazer, adaptando-as a modas e sensibilidades.O catolicismo tem como fontes e pilares da Fé: as Sagradas Escrituras, a Sagrada Tradição Apostólica e o Sagrado Magistério. Esta tríplice base assegura o fundamento bíblico da Quaresma, as formas como os Apóstolos e os seus sucessores entendiam e praticavam a fé e os documentos publicados pela Igreja, através daqueles que têm o múnus de ensinar.Porque é que se deixaram morrer e acabar tantas das tradições? Porque é que a Quaresma não é notícia e o início do Ramadão (mês de jejum sagrado dos islâmicos), é sempre noticiado com pompa e circunstância? Haverá jejuns de primeira e segunda categoria?Temos de deixar esta visão laica e jacobina da sociedade, em que a Fé cristã é um assunto do foro privado e remetido às igrejas.Em grandes cidades europeias, veem-se iluminações de «Feliz Ramadão», mas não de «Santa Quaresma e Feliz Páscoa». Se os cristãos em geral, e os católicos em particular, trouxessem novamente as suas práticas e tradições para a vida pública e social, sem revivalismos ou folclore, o ritmo do tempo, teria outro gosto e tudo teria mais sentido.Como sempre, o comércio brinca e ganha com a situação. Basta acorrer aos supermercados e acabado o Carnaval, já está tudo cheio de coelhos de chocolate e amêndoas de Páscoa. E o mais caricato é ver as pessoas sem reação. Bastava funcionar a lei económica da oferta e procura, e tudo mudaria. Sérgio Carvalho  “Novos Tempos” por Sérgio Carvalho para ouvir na RRB todos os domingos pelas 10H.